Broches, selos, histórias em quadrinhos (HQ), moedas, action-figure e álbuns de figurinhas, em um mundo no qual diversos objetos são alvos de colecionadores ambiciosos, esses são alguns exemplos mais comuns e antigos de artigos colecionáveis.
Presentes no cotidiano, o lápis, um dos objetos mais antigos e utilizado para dar vida a ideias, também é conhecido por ter um público diverso disposto a iniciar e atualizar coleções completas com lápis de diversos países, cores, tamanhos, formatos e, também, marcas.
“Até o início de 1994 eu não tinha uma noção concreta do que era uma coleção de lápis ou como funcionava. Eu gostei dos lápis, achei uma coisa bonita, achei eles diferentes dos que eu ganhei, e com isso eu fui guardando e vendo eles de uma maneira diferente” contou a colecionadora Roberta Paulino Figueredo, 45, e moradora de Ibiporã.
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A paixão teve início quando Paulino ainda era uma adolescente que morava no interior a partir de um presente que a encantou na época.
“Sempre que eu ganhava algum presente era relacionado com os lápis ou com alguma coisa da escola. Os lápis foram virando uma paixão e aí cada vez que eu ganhava um ou que eu achava algum diferente, ele ia para coleção”, contou.
Hoje, Paulino possui uma coleção composta por 3 mil lápis, advindos de diferentes localidades como a França, Argentina, Estados Unidos, Portugal, China, Japão e, é claro, das diferentes regiões do Brasil como, por exemplo, lápis antigos da cidade de Londrina.
A colecionadora ainda conta que, para além da compra, os lápis passam por uma curadoria “tem alguns antigos que eu comprei em lote fechado e eu não vi nem de onde era. No momento eu estou catalogando eles, limpando um por um e vendo de onde é”.
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