Antes visto como sinônimo de fragilidade, hoje o vidro está presente na construção civil, na indústria automotiva, moveleira e, recentemente, também na decoração. As técnicas de beneficiamento de vidros permitiram um mundo mais transparente e seguro. E, nesse ambiente, os vidros temperados têm ganhado destaque.

O último estudo da Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro) mostra que mais da metade (53,9%) da produção de vidros processados foi de vidros temperados. Pelo segundo ano consecutivo, 2018 registrou o crescimento da preferência dos brasileiros pelo material.

A Temperlândia, têmpera tradicional de vidros em Rolândia, confirma o aumento dessa demanda. "O crescimento no uso do vidro temperado deu-se porque a população hoje percebe a necessidade de segurança e como os arquitetos falam de um ambiente ‘clean’”, opina Thiago Timbó, diretor de produção da indústria.

Antigamente, os vidros eram menos espessos e a têmpera era feita em um processo mais obsoleto. A tecnologia trouxe mais segurança e apelo estético. "Hoje o processo segue altos padrões de qualidade e normas de produção, inclusive com selos de certificação, garantido assim, um produto de alta resistência, durabilidade e beleza”, destaca.

Thiago explica que todo vidro temperado passa por um tratamento para aprimorar sua resistência mecânica. O vidro é aquecido até 700° C seguido de um resfriamento abrupto com jatos de ar num forno de têmpera. O tratamento atribui à placa resistência até cinco vezes maior que a do vidro comum com espessuras semelhantes.

Essa resistência permite que o material suporte diferenças de temperaturas de até 250° C e também diminui sua probabilidade de quebra em caso de flexão e torção. Mesmo assim, se quebrar, o vidro temperado se estilhaça em fragmentos pequenos e levemente arredondados, sendo menos suscetível à causar ferimentos.

Muitos consumidores e até mesmo alguns vidraceiros ainda identificam o vidro temperado como blindex, assim como costuma-se associar uma marca ao produto nos casos da haste de algodão, lâmina de barbear, esponja de aço e outros. No entanto, todas as marcas que produzem vidro temperado devem seguir o mesmo padrão de fabricação para garantir a segurança, respeitando a NBR 14698, da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Ou seja, o resultado da produção dos vidros temperados deve ser sempre o mesmo.

Veja abaixo um teste feito na Temperlândia para comprovar a resistência do vidro temperado.

A empresa está há 20 anos no mercado e, além de realizar testes periódicos seguindo criteriosamente as normas de produção, é reconhecida pelo cuidado no manejo de cada peça desde a produção até o transporte.

Este conteúdo é de autoria da Temperlândia.