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Cinéfilo cruel

Ditador sequestrou cineasta para rodar filmes

Redação Bonde
20 dez 2011 às 17:07

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- Divulgação
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Após a morte de Kim Jong-il, ocorrida no último domingo (18), o mundo descobriu um pouco mais da história do misterioso ditador norte-coreano. Um dos aspectos de sua personalidade era a paixão pelo cinema, que o fez colecionar cerca de 300 mil títulos ao mesmo tempo em que proibia a exibição dos mesmos à população do seu país.

A fixação do líder era tão grande que no final da década de 1970 ele sequestrou a mulher do cineasta sul-coreano Shin Sang-ok para forçá-lo a entrar no país. Quando chegou por lá, o diretor acabou descobrindo o plano de Jong-il: desenvolver a indústria cinematográfica local.

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Preso, o realizador não teve outra opção senão colaborar com os projetos. O mais famoso deles é Pulgasari (1985), sobre um monstro gigante similar ao Godzilla. Após oito anos de cativeiro na Coreia do Norte, Sang-ok e sua mulher conseguiram fugir em 1986.

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Confira o trailer de Pulgasari:



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