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Esse jogo é um a um

19 mai 2003 às 08:52

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Na rodada repleta de empates por 1x1, boa somente para os poucos vencedores, como o São Paulo, os paranaenses decepcionaram os torcedores. O melhor resultado foi do Atlético, que empatou em Porto Alegre com o Inter, em jogo que saiu na frente no placar. O Coxa teve que correr atrás do resultado após estar perdendo para o Vasco mas não conseguiu passar de um empate em casa.

O Paraná fez pior, entregando quase que de bandeja o jogo para o São Paulo. A falha do primeiro gol foi gritante e o segundo surgiu graças ao erro do bandeira que não marcou impedimento de Luís Fabiano. Apesar de perder algumas posições o time continua bem na tabela e se mantém longe da zona de rebaixamento tão freqüentada nos últimos campeonatos.

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O torcedor deve estar ciente que os clubes locais podem até conquistar alguns bons resultados mas não fazem parte do grupo que luta pelo título. Também não parecem correr muitos riscos de visitar a segundona.

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Festa armada na pátria amada


Vexame mesmo foi do Londrina, que vencia por 3x0 e deixou o Brasiliense empatar o jogo em 16 minutos. Com gols aos 32, 45 e 48 do segundo tempo o Jacaré deixou um gosto amargo na boca dos torcedores do Tubarão, que começam a se preocupar com o rebaixamento para as profundezas da Série C.

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Despedida honrosa

O que consolava a torcida londrinense era a campanha do clube da cidade na liga nacional de basquete masculino, que terminou em uma belíssima quinta posição, a melhor da equipe até hoje. Apesar da derrota em casa o Londrina/Aguativa merece todos os aplausos.


Altos e baixos de uma nação

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Depois do vexame na Libertadores o Corinthians se redimiu com uma bela partida contra o Cruzeiro, líder invicto do campeonato. Sem confundir vontade com violência, os corintianos saíram na frente e poderiam ter vencido o jogo. Mas Deivid queria vingança contra o ex-clube e empatou. Empate que ficaria de bom tamanho se fosse com quatro ou cinco gols para cada equipe e não apenas um lá e outro cá, como na maioria dos jogos da rodada. O segundo tempo foi um verdadero show das duas equipes.


River de lágrimas

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Mas a vergonhosa exibição do Corinthians na semana passada, um dos piores momentos do esporte brasileiro este ano, não pode ser esquecida. O descontrole emocional de jogadores e comissão técnica foi patético. O time começou bem e chegou a dar a impressão que passaria com tranqüilidade para a próxima fase, com um gol antes dos dez minutos de jogo e precisando apenas de mais um para se classificar.


Só que os corintianos fizeram exatamente o que não podiam. Preparados durante toda a semana por Geninho para enfrentar a catimba argentina eles se perderam simplesmente porque – dessa vez – os “hermanos” não provocaram. Como havia treinado para uma guerra, o Corinthians resolveu fazê-la, ao melhor estilo George W. Bush. Liédson e Leandro foram os primeiros, apesar de não terem nem físico para uma batalha campal.

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Roger imitou o titular de sua posição, Kléber, e com um ridículo (e inócuo porque não serviu nem para machucar o rival) pontapé foi expulso ainda no primeiro tempo. Deveria ter sido acompanhado por Anderson, que agrediu D’Alessandro no momento em que ele passava a tarja de capitão para outro jogador, e por Fábio Luciano, que alegando poderes de médico resolveu levantar na marra um adversário que supostamente fazia cena.


O pior veio no fim, depois do River virar o jogo e colocar corintianos para brincar de bobinho, quando Fabinho, atendendo aos gritos de “Porrada, Porrada” da torcida também ganhou o cartão vermelho. Torcida sempre elogiada por sua força, que muitas vezes leva o time nas costas, mas que agora foi apenas um personagem a mais do maior papelão da história do clube. A América continua sendo um desafio inatingível para o Corinthians.

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Sonolência ainda que tardia


Tudo como antes no reino de Abrantes. Schumacher deixou de lado os azares do começo do ano e com três vitórias consecutivas parece caminhar a passos largos para a liderança e para o provável hexa. Com isso superaria Fangio, com quem está empatado, e ganharia motivação para mais um ano nas pistas, agora para alcançar a o recorde de 65 poles de Senna. Com 54 até agora, Schummy pode chegar no máximo a 64 ainda este ano.

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Nota 10


Para jogadores e torcedores do Paysandu e do basquete londrinense pelo exemplo de alegria e civismo mesmo na derrota.
Para Schumacher, que com uma corrida perfeita, mesmo após um início de incêndio nos boxes, apagou um pouco a marmelada dos dois últimos anos na mesma pista.


Nota 0

Para Geninho e sua trupe pela vergonha da semana passada.


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