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CHANCE PARA EX-DETENTOS

05 jun 2011 às 21:22
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Todos desejam a paz social, mas são muitos os que só contribuem com o clamor por segurança e não entram com algo mais para concretizá-la. Um exemplo é o preconceito para empregar ex-detentos, conforme reportagem da FOLHA DE LONDRINA do último dia 26. Clamar pela ação do poder público é um direito, porque os cidadãos pagam por isso, e pagam muito bem, por via de pesados impostos, mas é preciso um pouco mais de cada um.

Nestes bons tempos no setor do trabalho, com a existência de vagas para gente especializada ou prestes e formar-se, dar também a oportunidade a ex-reclusos é uma valiosa contribuição para que eles não retornem à delinquência. Se não se pode salvar todos, pode-se com certeza salvar muitos. A reportagem estriba-se em pesquisa da Fundação Perseu Abramo, segundo a qual o egresso da prisão esbarra na rejeição a ele.

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Se queremos a paz temos de construí-la, e a boa vontade é fundamental. Se tanto clamamos por segurança, podemos ajudar simplesmente pelo ato de contratar um ex-delinquente, e se ele não tem qualificação vale o sacrifício de ensiná-lo, pela causa da diminuição da violência.

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No Brasil, o próprio poder público é um reduto muito contaminado pela corrupção, envolvendo gente graúda no mais dos casos. Então, nos defrontamos com um sistema que muito subtrai do contribuinte, pouco nos dá em troca e ainda se apossa de nosso dinheiro por meio do mais vil dos métodos. Os casos dessa refinada delinquência lotam o noticiário todos os dias, mas isto não invalida que ofereçamos um pouco mais de nós, e se houver possibilidade de contratarmos essas pessoas, devemos dar-lhes uma chance.

A busca da ressocialização é isto. Se acrescentamos mais um tijolo nessa construção - além dos cinco meses ao ano do nosso ganho que já damos ao governo - estamos com certeza contribuindo para uma sociedade melhor e teremos mais moral e força para reindicar direitos e clamar por medidas contra a violência.


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