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NEM TUDO É CULPA DO HOMEM

23 mar 2011 às 20:02
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Conforme já escrevi algumas vezes, nem tudo que acontece de
desastroso no planeta é culpa do homem (ao contrário, talvez sejam suas
razões), porque esta esfera onde temporariamente habitamos é um corpo vivo,
que pulsa, respira e tem vida própria. Mesmo que não houvesse aqui a presença
humana, os terremotos e tsunamis, a erupção dos vulcões e as tempestades
devastadoras aconteceriam. Como sempre aconteceram ao longo da história
recente e remota.

O homem, é verdade, cometeu a imprudência de devastar as florestas e aquecer
os entornos do globo com gases quentes e venenosos, que resultaram em
poluição e estão derretendo as geleiras, elevando as águas oceânicas, com seu
avanço sobre os continentes - o que, se não for contido, diminuirá o espaço para
as gentes e os animais e as áreas de cultivo de alimentos. Tudo isto vem
molestando profundamente a Terra, mas o homem parece tendente a não
cessar essa investida louca. Talvez só se detenha quando não mais resistir à
própria asfixia.

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Atentemos porém para a constituição deste globo que baila no espaço e que tem
pulsações e vida intestina, vomita fumo e lavas, se estremece na ruptura e
entrechoque de suas placas rígidas e enfurece as águas, gerando morte e
destruição. Verdade que o homem, com suas armas mortíferas, já fez pior. E
pergunta-se por que usinas nucleares - que se rompem ante forças
incontroláveis, espalhando radiação mortal - se temos opções de energias
limpas. Dos tristes episódios como estes mais recentes, ressalta-se o notável
gesto da solidariedade humana.

Escapa à razão comum entender porque mortes e sofrimentos coletivos
acontecem. Seriam carmas e expedientes de purificação para todos nós e os
extertores de um processo de cura do próprio planeta. Não deve ser por acaso
que estamos aqui, juntos, vivenciando estes experimentos.


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