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PELA BUSCA DA ESPIRITUALIDADE

09 mar 2013 às 17:05
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Nestes tempos em que as atenções do mundo se voltam para a eleição do novo papa, é oportuno retomar o tema da religiosidade e da espiritualidade. Porque ambas diferem, eis que a primeira converteu-se, mais, num devotado cumprimento das recomendações eclesiais, e a segunda é um estado de comunhão com Deus.
Agora que, pela palavra de eminentes purpurados e de próprios fieis católicos, fala-se novamente de reformas que a Igreja Romana precisa fazer, a poderosa instituição precisa conduzir seu rebanho para uma mais expandida cosmovisão, naturalmente sem desprezo das questões temporais.
Pela magnitude de outras questões mais relevantes, espera-se de uma nova igreja não apenas a liberação do casamento de padres e freiras, a permissão para o exercício do sacerdócio pelas mulheres e a suspensão de tantas proibições, mas, primordialmente, que proceda a mudanças em sua linha doutrinária. Isto significa ensinar ou permitir aos fieis que busquem outros conhecimentos fora de seus próprios fundamentos canônicos. Se a igreja não sabe, precisa ter a humildade de aprender, e se sabe e não ensina e nem libera o aprendizado, deve atentar para sua responsabilidade em não difundir verdades eternas que nestes tempos novos estão sendo reveladas. Um dos reveladores é o próprio Jesus, em mensagens recentes, mas parece que as igrejas tradicionais estão ignorando isso.
É tempo de revisar sua doutrina de castigos infernais em abismos de fogo eterno - tão dramaticamente descritos nas pregações e citados na Bíblia e no Corão, embora não entendidos - e explicar que somos seres evolucionários e que não encontraremos de pronto um céu de doces maravilhas nem cairemos num caldeirão ardente. Verdade que, pelas nossas destemperanças, passaremos por muitas provações, nesta vida e depois desta - algumas penosas - mas é este justamente o processo evolutivo. Já escrevi em vezes anteriores que Deus nos concedeu o livre-arbítrio e, em sua misericórdia, nos permitiu a redenção pela via dos recomeços, em revivências sucessivas, aqui e em outros planetas. A igreja não pode, eternamente, negar esta realidade.
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