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RISCO À VIDA POR NADA ÚTIL

15 set 2012 às 18:16
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Voar no topo de um balão, como o programa do Faustão mostrou domingo, é considerado uma coisa gloriosa pelos apreciadores do espetáculo a qualquer preço e com risco de vida, mas uma inutilidade. O que se viu foi sem dúvida um ato de coragem, destacadamente da atriz curitibana (amadora numa tal façanha), mas tais coisas revelam-se um descaso para com o valor da vida.

Recorde-se do que fez o padre paranaense Adelir de Carli, ao voar pendurado em mil pequenos balões, com a meta egoísta de ficar vinte horas no ar e bater um recorde mundial. Ele acabou caindo e afogando-se no mar. Seu ato exibicionista caracterizou-se como um suicídio, porque ele sabia que o pior poderia acontecer.

O mesmo ocorre com os alpinistas, os saltadores de jumping, os que fazem pára-quedismo esportivo, os competidores de automobilismo e motociclismo "voando" a trezentos quilômetros horários e os que se esbofeteiam brutalmente nos ringues do boxe e da luta livre. Alguns acabaram caducos.

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Os saltadores de pára-quedismo em missões de salvamento, os bombeiros e os que se lançam em tantas jornadas perigosas para salvar vidas, estes sim são heróis. Já exibicionismos gratuítos não engrandecem esses aventureiros, embora eles sejam tão exaltados e recebam o apoio de patrocinadores. As mortes que ocorrem são também responsabilidade desses apoiadores. Ao menos se fosse levantado um estandarte com uma mensagem positiva para o mundo, já que esses eventos são tão focalizados, mas tal não ocorre (e também só isso não justificaria tanto risco).

Os motoristas e motoqueiros que fazem malabarismos nas ruas e estradas são da mesma forma suicídas potenciais e criminosos, por expor a perigo a própria vida e a de terceiros. E mais: quem se corrói pelas drogas, pelo fumo, pela bebida, pela gulodice, vai cometendo ao mesmo tempo um lento homicídio, porque assassina a si próprio.

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