Sob o tema "O nosso ambiente" a III Semana do Meio Ambiente da USP receberá grupos de diversas partes do país para apresentação de suas experiências práticas de mudanças sócio-ambientais. "O objetivo é ir além do discurso e mostrar aos participantes que a luta pela preservação ambiental começa no nosso próprio espaço", explica Luciana Lopes, coordenadora de Meio-Ambiente da Fundação AlphaVille, entidade que realiza o evento em parceria com a USP. A Semana é patrocinada pela AlphaVille Urbanismo e pela Universidade de São Paulo (USP). Na Região Metropolitana de Curitiba, a Fundação AlphaVille mantém o projeto Centro de Convivência e Aprendizado da Graciosa, com cursos profissionalizantes, alfabetização de idosos, esportes para crianças e diversas outras atividades.
O mega evento em São Paulo traz um variado leque de atividades e atrações, entre mesas-redondas, palestras, oficinas, mostra de vídeos, feiras de artesanato eco-sustentável e de livros, apresentações culturais, entre outros. Cinco principais temas foram eleitos para nortear a vasta programação no campus. São eles: Cultura e Meio Ambiente (12/09), Ambiente Urbano (13/09), Educação Ambiental (14/09) Cultura Indígena (15/09) e Protocolo de Kyoto no Brasil (16/09).
A programação de debates inclui assuntos ambientais de maior urgência – como Protocolo de Kyoto e gestão ambiental, entre outras reflexões significativas do atual quadro ambiental, com a participação de pesquisadores de referência nacional e internacional. O professor e doutor Aziz Nacib Ab´Saber, um dos mais importantes geógrafos e ambientalistas do país, está entre os destaques, no dia 16/09, das 19h às 21h.
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Uma grande oca Xavante, construída por indígenas especialmente para a ocasião, abrigará o espaço para diálogos, denominado "Ecos da Oca". A atividade trará ao público alternativas que deram certo em diversas regiões do país e tem por objetivo estreitar a relação entre o conhecimento científico e a cultura popular.
A Tenda das Oficinas oferecerá gratuitamente o ensino de técnicas diversas. Farmácia da terra, construção de hortas urbanas, produção de composto orgânico em casa ou na escola, aproveitamento de sucata e cestaria indígena são alguns dos cursos previstos, entre vários outras. Aos interessados, basta se inscrever no local com uma hora de antecedência.
Entre as atrações artísticas, se revezam vários grupos de música e dança. Merecem destaque o Coral Guarani – formado por crianças indígenas – e o Zunidos do Monte Azul – grupo de crianças da favela Monte Azul (SP), que vem participando de eventos internacionais e prima pelo ritmo e confecção de seus instrumentos a partir de material derivado do lixo.
Veja a programação completa da III Semana do Meio Ambiente no site: www.cepa.usp.br
CORRIDA DE TORAS ABRE III Semana do Meio Ambiente
Entre os participantes, estarão 40 indígenas das tribos Xavante e Krahô, além do ator Marcos Palmeira, atuante em questões ambientais e indígenas.
A Av. 23 de Maio, uma das mais movimentadas da capital paulista, vai ganhar uma configuração diferente no domingo, 11 de setembro, a partir das 8h30. Representantes das tribos indígenas Xavante e Krahô se reunirão no local para competir na Corrida de Toras, considerada um esporte e um rito relacionado à mudança dos ciclos de vida no Cerrado.
Mais de 40 indígenas, homens e mulheres carregarão toras de 80 a 120 kg, sob um sistema de revezamento, percorrendo uma distância de cinco quilômetros. O ator Marcos Palmeira, engajado em questões indígenas e ambientais, marcará presença na Corrida. O objetivo do ator é denunciar a situação de descaso e abandono em que se encontram os membros de comunidades indígenas no país.
O evento abre oficialmente a III Semana do Meio Ambiente, promovida pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Fundação AlphaVille, "A data também marca o `Grito do Cerrado`, movimento perpetuado todo 11 de setembro por diversas vozes atuantes do país, que buscam sensibilizar a opinião pública e os governantes para os problemas do desmatamento no Cerrado brasileiro", explica a coordenadora de Meio Ambiente da Fundação AlphaVille, Luciana Lopes. Considerada a mais rica savana do mundo, o Cerrado possui 10 mil espécies de plantas nativas. Pesquisas recentes indicam que pelo menos 53% de seu bioma - que abrange quase 2 milhões de Km² - foram devastados, o que pode levar ao desmatamento completo em 30 anos.
III Semana do Meio Ambiente da USP, de 11 a 16 de setembro
Local: Campus da USP – São Paulo - SP