As pressões do mercado de trabalho, a exaustiva vida moderna, o stress e as angústias da cidade não abrem espaço para pessoas com pensamentos e idéias em comum manter um relacionamento agradável e estável. O problema normalmente ocorre com pessoas que passaram a maior parte do tempo se preocupando com o sucesso profissional, transformando o trabalho fator 100% importante para se viver bem, principalmente no futuro, o que não atende a realidade, pois no fundo, se sentem muito só. O ser humano desde os primórdios sempre sentiu necessidade de suprir o seu lado afetivo. Amar e ser amado, deixando de lado a solidão.
Em pesquisa realizada em São Paulo, 27% da população é composta por pessoas solitárias. São homens e mulheres de ótimo nível cultural e social que por opção ou circunstância moram sozinhos e têm dificuldade de se relacionar. Segundo Marlene Heuser, diretora da Golden Years empresa de assessoria de comunicação interpessoal, isso acontece devido á uma falta de diálogo entre o casal, que após um dia inteiro de trabalho estão muito mais preocupados em esquecer do stress vivenciado no dia do que trocar informações e até carinho. A falta de paciência para acertar as diferenças tornou-se uma barreira para uma boa relação. A maioria mantêm relacionamentos pelo simples fato de ter medo de continuar só, e muitas vezes infelizes, não se imaginam na situação de uma separação. Os que largam tudo atrás de felicidade não sabem como chegar ao par ideal, e usam outros critérios além de sair a noite conhecendo pessoas: procuram agências especializadas como a Golden Year, que primam por arranjar relacionamentos sérios, e através de cadastros e entrevistas ligam perfis semelhantes. De acordo com as entrevistas que realiza diariamente, Marlene, consultora de relacionamentos afetivos da empresa, diz que ninguém mais têm interesse em conhecer o par ideal na noite. Para vários entrevistados, as pessoas que estão constantemente em boates e bares estão mais dispostas em encontrar sexo do que afeição. Se continuam saindo, não encontram alguém, quando estão em casa isolados do mundo, se sentem só: é a partir disto que a solidão ataca.
Nunca se presenciou um período tão difícil na comunicação interpessoal, isso que hoje temos a nossa disposição alta evolução tecnológica, que permite o contato entre pessoas por inúmeros meios simplificados, superando qualquer distância. “A independência da família, a falta de vínculo com os familiares e até mesmo a violência dos grandes centros urbanos, acabaram por isolar ainda mais as pessoas do mundo social”, explica Marlene que a sete anos a frente da empresa, vêm unindo e apresentando pessoas mesmo que para um relacionamento amigável. “ Pena que muitas pessoas sozinhas não buscam o nosso tipo de serviço, e sim os que são voltados apenas para o sexo. Essa busca supre apenas uma necessidade momentânea, e não a da carência afetiva”, complementa a consultora.
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O trabalho desse tipo de assessoria resume-se em cadastrar pessoas interessadas em relacionamentos visando sair da solidão. Toda e qualquer apresentação é realizada somente após muito estudo em cima dos cadastros, e da entrevista . Apenas perfis compatíveis serão postos frente a frente. O sistema da Golden Year sugere que o casal passe por uma fase de conhecimento em um horário de pouco tempo para os dois, no caso um almoço. Assim se não houver interesse de um dos lados não haverá constrangimento na hora de negar qualquer convite. “ As pessoas precisam se conhecer pouco a pouco, é uma questão de não invadir o espaço de cada um”. Se não der certo, a pessoa entra em contato com Marlene e ela tenta ajudar a entender porque não foi desta vez.
Serviço: GOLDEN YEAR AGÊNCIA DE RELACIONAMENTOS Rua Major França Gomes, 1092 Santa Quitéria Fone:274 2131 [email protected]
P/ cadastro: [email protected] www.goldenyears.com.br
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