Além dos dois campeonatos vencidos pelo Corinthians e do sucesso da Pepsi Twist, a subsidiária brasileira foi a que registrou maior crescimento em todo mundo.
Segundo o Instituto Nielsen, no último ano a marca Pepsi-Cola teve um aumento de 21% no volume total de vendas no mercado brasileiro de refrigerantes, no qual cada ponto equivale a R$ 100 milhões de reais. No mesmo período a Coca-Cola teve 7% de crescimento.
LATA INTELIGENTE CHEGA AO BRASIL
A embalagem para cerveja e refrigerante que gela o produto em 15 segundos, sem necessidade de ser acondicionada na geladeira, já é sucesso na Coréia e está chegando ao país por Curitiba
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A latinha de cerveja e refrigerante que gela a bebida em apenas quinze segundos está fazendo o maior sucesso na Copa do Mundo e deve estar à disposição dos brasileiros ainda este ano. A invenção do sul-coreano Suh Woo-Gil está sendo negociada pela Ice Tec do Brasil, representante da empresa coreana no país, com algumas empresas que produzem latas e com as principais marcas de cerveja e refrigerante que operam no País.
O trabalho de representação está sendo feito pelo empresário que atua em Curitiba, João de Almeida Lira. “O invento é um sucesso no oriente e o Brasil foi escolhido para ser o segundo país a receber o produto. Temos confiança que a escolha da Ice Tec Incorporation foi certeira”, diz, referindo-se ao fato de o Brasil ser um país tropical, onde o consumo de bebidas refrigeradas é muito grande, especialmente no verão.
Os detalhes para o pontapé inicial da fabricação do produto no Brasil estão sendo definidos esta semana, em São Paulo, onde Suh Woo-Gil, juntamente com João de Almeida Lira, negocia os royalties do produto com empresas do setor de bebidas.
Como funciona
Foram necessários dezesseis anos de pesquisa para que Woo-Gil chegasse a uma embalagem que funcionasse com a maior eficiência possível. A latinha tem em seu interior uma serpentina de metal que contém um gás refrigerador, que não agride a camada de ozônio e não é prejudicial à saúde, caso vaze. Esse gás é liberado no interior da serpentina quando a lata tem o seu anel de abertura puxado. Em apenas 15 segundos a temperatura da serpentina cai de 30 para 4 graus Celsius, deixando o conteúdo da lata resfriado e o mantém assim por mais tempo do que as latas comuns. O sistema também já está sendo adaptado em garrafas, que logo devem ganhar o mercado.
Toda a engenhoca, que acaba com a necessidade de gelar as bebidas na geladeira e conseqüentemente diminui o consumo de energia elétrica, tem um custo reduzido. “O preço para a produção de cada latinha pode variar entre 8 e 12 centavos de dólar. Uma lata comum custa em média 7 centavos de dólar”, diz Lira.