No ano do centenário do nascimento do Charrua, como também ele era conhecido.
“Loureiro da Silva, o Charrua” resgata a biografia de um político que pertence, conforme Paulo Brossard de Souza Pinto, à terceira das três gerações de homens públicos surgidas no Rio Grande, da metade do século XIX ao começo do século XX, e da qual fazem parte, entre outros, Alberto Pasqualini, Armando Câmara, Mem de Sá, Ruy Cirne Lima, Érico Veríssimo, Moisés Vellinho e Coelho de Souza.
Ilustrado com fotos e documentos da época e amparado em belo projeto gráfico, o livro está estruturado em doze capítulos, reveladores das várias facetas do homem Loureiro da Silva.
Duas vezes prefeito da capital gaúcha, foi o realizador de obras que mudaram a fisionomia da cidade (como a abertura das Avenidas Farrapos e Salgado Filho) e o homem que imaginou a Porto Alegre do futuro.
Fez mais que isso: advogado e orador brilhante, embora tido por muitos como urbanista, foi estancieiro, empreendedor, deputado constituinte, estimulador das artes, duas vezes diretor da Carteira de Crédito Agrícola do Banco do Brasil.
Começou a vida pública como Promotor Público, em Camaquã, depois em São Luiz Gonzaga e São Gabriel. Também foi Intendente em Alegrete, Garibaldi, Taquara e Gravataí, antes de ser eleito deputado Constituinte, em 1935, onde se destacou como um dos mais combativos parlamentares do Partido Republicano Liberal. Sempre fiel a Getúlio Vargas, quando o país foi redemocratizado, percorreu o Rio Grande, a pedido do ex-presidente, organizando o Partido Trabalhista Brasileiro.
O livro de Celito De Grandi também mostra a face humana de José Loureiro da Silva, com suas virtudes - "bravo, galhardo, honrado, generoso" e seus pecados – "assomado e incontido", como o definiu seu parceiro Coelho de Souza.
Por isso, certamente, é que o escritor Luiz Antonio de Assis Brasil, deu ao prefácio o título “O homem e seu drama”:
“...está aqui um retrato de alma, sangue e vísceras, escrito não apenas com estilo direto e ágil, mas guardando passagens de intenso brilho textual...”
E mais adiante:
“ ...Talvez esteja aí a grande mensagem desta biografia, e que ultrapassa a narração das peripécias existenciais: a Humanidade a que pertencemos felizmente possui seres extraordinários como Loureiro da Silva, que nos fazem acreditar numa verdade transcendente ao quotidiano, capaz de trazer esperança ao mundo fragmentado que nos cabe partilhar. Se - como diz Goethe - tudo que é vivo forma uma atmosfera em sua volta, Loureiro inspirou uma geração inteira de administradores. Talvez por isso Porto Alegre seja esta cidade tão comovente e generosa...”
O historiador Sérgio da Costa Franco, depois de analisar a obra, escreveu:
“...nada existe aqui de fantasioso ou de ficcional, como poderiam imaginar sisudos profissionais da pesquisa. Todos os passos da biografia, que não segue rígida ordem cronológica mas uma inteligente ordenação temática, estão amparados em fontes primárias, em registros de imprensa, em documentos oficiais. Quando muito, o autor acolheu, com as usuais cautelas, os depoimentos de familiares, de amigos, de colaboradores...”
Gaúcho de Marcelino Ramos, Celito De Grandi começou sua carreira jornalística no antigo Diário de Notícias, onde iniciou como repórter e chegou a diretor. Trabalhou em vários órgãos de imprensa do país, ocupou destacados cargos públicos e, nos últimos anos, vem se dedicando também à literatura.
LOUREIRO DA SILVA – O CHARRUA – 320 páginas – R$ 35,00
Divulgação: Jussara Porto. Telefax (51) 3233.4487 e 9999.9268
Literalis Editora: Fone/Fax: (51) 3332-0971/ e-mail: [email protected]
“Loureiro da Silva, o Charrua” resgata a biografia de um político que pertence, conforme Paulo Brossard de Souza Pinto, à terceira das três gerações de homens públicos surgidas no Rio Grande, da metade do século XIX ao começo do século XX, e da qual fazem parte, entre outros, Alberto Pasqualini, Armando Câmara, Mem de Sá, Ruy Cirne Lima, Érico Veríssimo, Moisés Vellinho e Coelho de Souza.
Ilustrado com fotos e documentos da época e amparado em belo projeto gráfico, o livro está estruturado em doze capítulos, reveladores das várias facetas do homem Loureiro da Silva.
Duas vezes prefeito da capital gaúcha, foi o realizador de obras que mudaram a fisionomia da cidade (como a abertura das Avenidas Farrapos e Salgado Filho) e o homem que imaginou a Porto Alegre do futuro.
Fez mais que isso: advogado e orador brilhante, embora tido por muitos como urbanista, foi estancieiro, empreendedor, deputado constituinte, estimulador das artes, duas vezes diretor da Carteira de Crédito Agrícola do Banco do Brasil.
Começou a vida pública como Promotor Público, em Camaquã, depois em São Luiz Gonzaga e São Gabriel. Também foi Intendente em Alegrete, Garibaldi, Taquara e Gravataí, antes de ser eleito deputado Constituinte, em 1935, onde se destacou como um dos mais combativos parlamentares do Partido Republicano Liberal. Sempre fiel a Getúlio Vargas, quando o país foi redemocratizado, percorreu o Rio Grande, a pedido do ex-presidente, organizando o Partido Trabalhista Brasileiro.
O livro de Celito De Grandi também mostra a face humana de José Loureiro da Silva, com suas virtudes - "bravo, galhardo, honrado, generoso" e seus pecados – "assomado e incontido", como o definiu seu parceiro Coelho de Souza.
Por isso, certamente, é que o escritor Luiz Antonio de Assis Brasil, deu ao prefácio o título “O homem e seu drama”:
“...está aqui um retrato de alma, sangue e vísceras, escrito não apenas com estilo direto e ágil, mas guardando passagens de intenso brilho textual...”
E mais adiante:
“ ...Talvez esteja aí a grande mensagem desta biografia, e que ultrapassa a narração das peripécias existenciais: a Humanidade a que pertencemos felizmente possui seres extraordinários como Loureiro da Silva, que nos fazem acreditar numa verdade transcendente ao quotidiano, capaz de trazer esperança ao mundo fragmentado que nos cabe partilhar. Se - como diz Goethe - tudo que é vivo forma uma atmosfera em sua volta, Loureiro inspirou uma geração inteira de administradores. Talvez por isso Porto Alegre seja esta cidade tão comovente e generosa...”
O historiador Sérgio da Costa Franco, depois de analisar a obra, escreveu:
“...nada existe aqui de fantasioso ou de ficcional, como poderiam imaginar sisudos profissionais da pesquisa. Todos os passos da biografia, que não segue rígida ordem cronológica mas uma inteligente ordenação temática, estão amparados em fontes primárias, em registros de imprensa, em documentos oficiais. Quando muito, o autor acolheu, com as usuais cautelas, os depoimentos de familiares, de amigos, de colaboradores...”
Gaúcho de Marcelino Ramos, Celito De Grandi começou sua carreira jornalística no antigo Diário de Notícias, onde iniciou como repórter e chegou a diretor. Trabalhou em vários órgãos de imprensa do país, ocupou destacados cargos públicos e, nos últimos anos, vem se dedicando também à literatura.
LOUREIRO DA SILVA – O CHARRUA – 320 páginas – R$ 35,00
Divulgação: Jussara Porto. Telefax (51) 3233.4487 e 9999.9268
Literalis Editora: Fone/Fax: (51) 3332-0971/ e-mail: [email protected]