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Receita da Santista Têxtil cresce 7,8%

10 nov 2003 às 10:59

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A Companhia manteve praticamente a mesma participação das vendas externas na receita líquida total (49%, frente a 48% nos primeiros nove meses de 2002), resultado da soma das exportações do Brasil com as receitas das subsidiárias integrais na Argentina e Chile. "O principal fator para esse desempenho foi o crescimento da receita no mercado argentino, devido à recuperação das margens e aumento da demanda", afirma o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Paulo Mendonça. Ele comenta que, no entanto, a margem bruta consolidada foi fortemente impactada pelo aumento do preço do algodão e de outros insumos, ficando em 21% da receita líquida, contra 28,8% em 2002. O mesmo efeito se refletiu no lucro líquido consolidado, que foi de R$ 30,6 milhões na soma dos três trimestres (R$ 64,8 milhões em 2002). Segundo o presidente da Santista, Herbert Schmid, nos primeiros nove meses deste ano, e em especial no terceiro trimestre, os mercados dos países desenvolvidos continuaram desaquecidos, com uma superoferta de produtos asiáticos para as linhas básicas na Europa. "Além disso, também o varejo americano manteve os mesmos sinais de estagnação, inibindo o crescimento do volume de vendas de tecidos para confecção de prendas na América Latina, destinadas aos países do NAFTA", explicou o executivo. A geração de caixa pelo conceito EBITDA atingiu R$ 109,2 milhões, sendo R$ 26,8 milhões referentes ao terceiro trimestre. Isso permitiu uma sensível melhora do debt/equity ratio, que passou para 45,4%, contra 59,9% no final de setembro de 2002, além de financiar com recursos próprios os investimentos do período (R$ 36,7 milhões) e de permitir a redução da dívida líquida (R$ 29,5 milhões). No período, as despesas gerais e administrativas foram reduzidas para 11,9% da receita líquida contra 12,7% no ano anterior. No terceiro trimestre, a receita bruta da Santista teve uma queda de 11,3% em relação ao mesmo período de 2002, ficando em R$ 286,3 milhões e o lucro líquido foi de R$ 5,9 milhões. Para Paulo Mendonça, os fatores responsáveis para esse baixo desempenho foram a valorização do real e do peso chileno, além da baixa demanda no Brasil e na América do Norte, compensada parcialmente pelos mercados da América do Sul e do leste europeu.

Forte atuação mercadológica
Mantendo sua política de constante inovação, que a tornou uma das duas maiores produtoras mundiais de Denim, nos primeiros nove meses do ano a Companhia lançou 21 novos produtos desta linha no Brasil e dez na Argentina e no Chile. O lançamento global das "Coleções Inverno/2004" foi feito, pela primeira vez, num stand próprio na "Première Vision" em Paris. Na linha Outerwear, a Companhia continuou a expandir sua atuação na área de tecidos sofisticados Santista Vestisâ, para camisaria, roupas femininas e infantis, lançando 29 novidades e implantado o conceito de "Compra Rápida", de pronta-entrega de básicos. No segmento de roupas profissionais, em que a Companhia é líder absoluta na América do Sul, a Santista participou, com stand, em diversos eventos, sendo realizadas palestras em vários Estados para divulgação de novos tecidos e tendências em uniformização.
"Esses lançamentos, somados à redução do ICMS para 12% no Estado de São Paulo, ajudarão a ampliar as vendas no mercado interno, onde se começa a sentir o efeito da queda da taxa de juros e do aumento da oferta de crédito ao consumidor, reforçando expectativas de aquecimento nas encomendas para o fim de ano", acredita Herbert Schmid. Tradicional fabricante e exportador de tecidos Denim e brins para roupas profissionais e única multinacional têxtil brasileira, a Santista Têxtil possui fábricas no Brasil, Argentina e Chile e emprega cerca de cinco mil pessoas nos três países.

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