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Como ajustar as preferências eróticas no relacionamento a dois?

Redação Bonde*
29 jun 2016 às 14:16
- Reprodução
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Muitos casais chegam a diversos impasses para manter a vida sexual. Cada um tem suas preferências, causando muito conflito e discussões. Em seguida, vem a culpa. Por que eu não tenho mais vontade de transar? Eu não desejo mais meu parceiro, mas ainda o amo. Desfechos negativos e soluções extremas de afastamento, como a abdicação do sexo no casamento, acabam desencadeando crises longas.

Na clínica terapêutica, escutamos dos pacientes diversos conflitos nos relacionamentos, como gostar ou não de preliminares, diferenças entre frequência sexual desejada, duração do ato, gostar ou não de sexo anal, oral, ménage, aceitar ousar em posições ou lugares. São tantas as particularidades na hora do sexo que muitos casais acabam por se frustrar ou minar a relação a dois.

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Em relação as preferências sexuais, é importante o casal ter em mente a construção de um espaço para negociação. É preciso entender que as duas vontades devem ser ouvidas. É necessário compreender as resistências e as necessidades do outro.

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A primeira sugestão é que os casais tenham em mente que preferências e necessidades sexuais podem variar conforme a fase que o parceiro está. Interferências externas, como problemas no trabalho, doença, filhos e outros, podem impactar significativamente o pique sexual.

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É muito comum escutar das pessoas que tinham que trabalhar, cuidar dos filhos, pagar contas e não tinham tempo para conversar e ficar juntos. Quando viram, o desejo tinha diminuído e o sexo espontâneo foi ficando cada vez mais difícil.


Além dos ajustes das preferências eróticas, é preciso levar em consideração as diferenças de gênero. Normalmente, homens são mais visuais e o desejo pode ser despertado simplesmente pelo estímulo visual. Já a mulher é mais sensitiva, precisando se sentir desejada para ficar estimulada ao sexo.


Antes de qualquer coisa, é importante perguntar-se qual o motivo de suas resistências. Cada pessoa tem seu próprio esquema erótico, que pode ou não se complementar com o parceiro. É preciso entender, mapear e ajustar o que te dá prazer e, em seguida, alinhar suas preferências às do seu parceiro. Fazendo esse exercício será possível se entender e entender melhor o seu parceiro. Juntos, será muito mais fácil chegarem a um ponto de equilíbrio, que satisfaça os desejos dos dois.

* Por Tatiana Leite, terapeuta de casal e família com especialização em Sexualidade Humana.


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