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Sexualidade

Conhecer seu corpo é essencial para chegar ao orgasmo

Redação Bonde*
09 mai 2011 às 10:49
- Reprodução
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Desde que sutiãs foram queimados em praça pública, o Ponto G passou a ser estudado como parte da anatomia feminina e as mulheres conquistaram sua tão sonhada autonomia. Seu lugar na cama passou a ser questionado assim como o papel do orgasmo. Mas depois dessas revoluções sexuais, chegou a hora de promover algumas evoluções mais pessoais. Como por exemplo, conhecer tão bem a si mesma a ponto de saber o que realmente proporciona prazer, além dos rótulos, das medidas e das posições pré-estabelecidas. O orgasmo não precisa mais ser a linha de chegada de uma relação sexual. Você já pode fazer dele a sua linha de partida e ser feliz também na vida íntima.

Do ponto de vista físico, para que o orgasmo aconteça é preciso que se cumpram alguns pré-requisitos. "O orgasmo é uma reação do sistema nervoso parassimpático aos estímulos provenientes dos órgãos genitais. Para produzir essa descarga nervosa, o estímulo genital, acompanhado com estímulo visual e imaginação são suficientes no sexo solitário. No sexo a dois, a mulher precisa estar envolvida com o parceiro ou a parceira para que possa relaxar e desfrutar o prazer dos contatos", explica o médico e terapeuta Eduardo Navarro.

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Mas buscar mecanicamente estes movimentos e estímulos físicos pode ser tão antirromântico (e antiprodutivo) que mesmo se observando todos os passos na direção do orgasmo ele acaba não acontecendo. O ideal é que a estimulação dos sentidos aconteça naturalmente pelo desejo de um em relação ao outro.

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Um estudo feito pelo Projeto Sexualidade da Universidade de São Paulo (ProSex - USP) identificou que 50% das mulheres brasileiras não estão satisfeitas com sua vida sexual. A psicoterapeuta e sexóloga Magda Gazzi tem orientado muitas mulheres em seus anos de trabalho a mudar este quadro. Segundo ela, não chegar ao orgasmo pode significar alguns problemas e é sempre bom investigar.

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"Uma relação sexual mal sucedida pode representar problemas como depressão, ansiedade, estresse, hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, neurológicas ou endócrinas", afirma a sexóloga.


Para Magda Gazzi, em primeiro lugar vale tentar a boa e velha 'discussão da relação'. "É importante também que os homens entendam que a resposta sexual das mulheres é mais lenta que a deles, que a pressa não é aconselhada e as preliminares são indispensáveis", ressalta.

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Buscar a satisfação sexual é investir na qualidade do seu relacionamento. Conheça atitudes que você pode incorporar no seu dia a dia:


Conheça o seu corpo como ninguém: saiba quais são as partes que você gosta de ser tocada, permita que seu corpo seja um instrumento de prazer para você mesma;

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Pratique exercícios físicos: sinta-se bem fisicamente, faça a energia fluir, sinta-se atraente e aproveite para cultivar os músculos responsáveis pelo orgasmo;


Comunique-se durante a relação: diga o que você quer, como você gosta, pergunte como ele se sente quando lhe toca;

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Invista nas preliminares: seja criativa, reinvente a si mesma enquanto provoca o seu parceiro com uma brincadeira nova.


"O principal remédio para os problemas sexuais ainda é a discussão franca, aberta e sem preconceitos", destaca Magda. Assim, todos os jogos de sedução, a preocupação em criar um ambiente com velas, luzes, aromas, roupas e trilhas sonoras, tudo continua valendo como potencializadores de uma vontade que já deve estar lá - não dá para forçar - e é por ela que você deve procurar.


Quando a sua performance na cama passa a ser um reflexo do que você e o seu parceiro estão sentindo, naturalmente o prazer vai te conduzir até o orgasmo.

(Fonte: Minha Vida, Saúde Alimentação e Bem-Estar)


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