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Da Escola Politécnica da USP

Estudantes de engenharia fazem vídeo contra o machismo na universidade

Redação Bonde
25 abr 2017 às 14:40
- Reprodução/Youtube
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Alunas dos cursos de engenharia da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo produziram um vídeo com a música "Survivor", do grupo Destiny's Child, interpretada por Clarice Falcão. As estudantes fizeram uma releitura do clip da cantora brasileira, para denunciar o machismo sofrido por elas no campus universitário.

Entre os estudantes de engenharia da USP, as mulheres representam apenas 27% do ingressantes nos últimos 5 anos. Conhecido como um mercado ainda muito masculinizado, as meninas decidiram chamar atenção para a situação de ser mulher em um curso cheio de homens e machista.

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Para a produção do vídeo, foi disponibilizado às meninas um espaço dentro da própria universidade, para que elas contassem suas histórias. O vídeo foi feito no começo deste mês e colocado no canal da Poli, no youtube. Em entrevista ao HuffPost Brasil, a estudante e participante do vídeo, Catherine Miyazaki, comentou sobre a produção dirigida pela estudante Mariana Meletti.

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"A ideia era fazer as cenas serem mais autênticas possíveis, e por isso a Mari falou pra gente escrever coisas no corpo que já tínhamos ouvido antes ou pelas quais passamos. Cenas que nos marcaram. Ou levar objetos que de alguma forma representassem algum sentimento que gostaríamos de expressar. Eu por exemplo levei uma bola de rugby, a professora Liedi Bernucci [vice-diretora do curso] usou um capacete de obra, uma outra menina levou uma fita métrica", comentou.


Ela também contou em entrevista, que as participantes do vídeo receberam muitas mensagens de alunos que não se engajavam com pautas feministas dentro da USP. "Ficamos muito contentes com o resultado, estamos tendo um retorno bastante positivo. Alguns amigos da Poli são céticos em relação ao machismo e vieram dizer o quão importante o vídeo foi para eles perceberem que a violência contra a mulher acontece também com pessoas próximas. Parecem situações pontuais, mas são muito mais comuns do que eles pensavam. E o legal é que conseguimos transmitir essa mensagem sem usar nenhum tipo de agressividade", completou Catherine.


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