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Futebol é coisa de mulher!

Com informações da Revista TPM
22 ago 2017 às 10:16
- BRUNO KELLY/ ALLSPORTS
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Desde a Olimpíada Rio 2016, o futebol feminino ganhou outra dimensão na rotina da audiência. Se antes era impossível assistir, agora os campeonatos têm sido transmitidos regularmente e os estádios – ainda que sofram com horários complicados do ponto de vista do público, com jogos no meio da semana, normalmente no meio da tarde – já não estão sempre vazios. Ao contrário: em 2017, alcançaram resultados expressivos, como as mais de 25 mil pessoas que foram torcer pelo Iranduba contra o Santos na semifinal do Brasileiro, na Arena Amazonas, em Manaus.

A sensação é que começa a surgir um interesse que não vem apenas da Seleção feminina estar ou não na TV durante a Olimpíada do Rio. Fazer isso não arrefecer é trabalho que começa na circulação da informação, ideia que guia o ~dibradoras, que reúne quatro amigas – Angélica Souza, Nayara Perone, Renata Mendonça e Roberta Nina Cardoso – para falar, em várias mídias, sobre futebol feminino (mas também há espaço para outras modalidades).

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O site conta com textos e também um podcast semanal, entre outros conteúdos produzidos pontualmente – como quando Renata entrevistou em vídeo a atual treinadora da Seleção, Emily Lima, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Todo o conteúdo que produzem é compartilhado também no Facebook delas.

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Renata começou a se relacionar com o futebol cedo e em um cenário que não era simplesmente natural fazer isso. "Principalmente quando fui crescendo, na adolescência, comecei a ver que quando você fala de futebol, as pessoas reagem daquele jeito ‘ah, você não pode saber disso’. Isso me incentivava a querer saber mais", conta Renata, que completa: "Tudo que falam para mim que não vou conseguir fazer, que não posso, é o código para eu querer fazer".

Hoje, ela fala de futebol com naturalidade, seja pra debater tática seja para comentar qualquer outra jogadora, ou jogador. Mas isso não significa que as barreiras que enxerga começaram a sumir. "Quando tem um jogador que eu não sei, raramente pergunto para um cara. Vou no Google, descubro. A mulher aprende isso: qualquer demonstração de fraqueza é motivo pro cara falar ‘o que é impedimento?’, coisa assim", afirma.


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