Morar com o parceiro sem casar tem se tornado cada vez mais comum. Mas os motivos que levam homens e mulheres a escolherem essa opção, no lugar do tradicional casamento ou de continuarem a relação em casas separadas, são diferentes.
Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostra que as três razões principais para divisão do mesmo teto são a vontade de passar mais tempo com o parceiro, a divisão dos encargos financeiros e um teste de compatibilidade entre os dois. As mulheres citaram o amor como um dos motivadores três vezes mais que os homens, que, por sua vez, falaram quatro vezes mais que o sexo foi um dos fatores que influenciaram sua decisão.
Ambos veem a coabitação como um estágio para medir a compatibilidade do casal, mas quando questionados sobre as desvantagens do morar junto as respostas foram diferentes. Os homens citaram a perda da liberdade como principal desvantagem, já as mulheres apontaram o fato de que a prática tem menores compromissos e legitimidade do que o casamento.
Os pesquisadores acreditam que a prática tende a aumentar, já que "viver junto é tido como algo natural. Por isso, a escalada ascendente da proporção de jovens adultos que moram junto provavelmente vai continuar durante algum tempo", afirmam.