Os relacionamentos de antigamente eram diferentes, dizem os mais antigos. Os casais das décadas passadas casavam-se mais cedo, tinha mais filhos e separavam-se mais dificilmente. Hoje, algumas pessoas afirmam que o amor tornou-se banalizado, dito da boca para fora ou sem significado algum.
Os tempos mudaram e é claro, a forma de relacionar-se com o outro também. Então, como o mês de junho é marcado pelos apaixonados, que comemoram a relação no dia 12, nada melhor do que entender melhor como é esse processo todo que envolve os sentimentos.
O coach João Alexandre Borba explicou alguns temas referentes às relações que ainda estão presentes na sociedade atual. Na visão dele, muitas pessoas são infelizes consigo mesmas e buscam um relacionamento como fuga para seus reais problemas. "Essa ansiedade em encontrar alguém para dividir uma vida reflete diversos problemas ao mesmo tempo. Um deles é a angústia em não conseguir ficar só consigo mesmo. Muitas pessoas não aprenderam a se apaixonar por elas mesmas e a serem para sim mesmas, boas companhias", explicou.
A busca por um relacionamento hoje em dia se dá muito mais pela exibição nas redes sociais do que propriamente por um desejo de encontrar um parceiro. "A internet tornou o termo mais difundido e com isso muitos têm dito "eu te amo" como um bom dia", afirma João Alexandre. O termo é utilizado atualmente como uma maneira de acelerar o relacionamento, levando-o a uma falsa segurança de que assim o compromisso está se firmando.
O amor se reflete em pequenas ações do cotidiano. Engana-se quem pensa que um relacionamento sobrevive de grandes demonstrações de amor. Para o profissional, uma relação duradoura sobrevive de pequenos e profundos gestos. Ele ainda afirma que é importante conhecer seu parceiro e ver o q é essencial para ele, pois, muitas vezes o que agrada o outro, não necessariamente te agradaria.
Sendo assim, para João Alexandre, o relacionamento é uma parceria e é preciso muito diálogo para torná-lo leve e promissor. "Amar é oferecer ao outro o seu melhor e aceitar o próximo com seus defeitos e qualidades. É entender que o outro é um ser único e especial. É claro que as diferenças sempre existirão, mas quando o amor está presente, fica mais fácil superá-las", finaliza.