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Carnaval sem assédio

Pesquisa afirma homens acham que poderiam melhorar sua postura em relação às mulheres

Redação Bonde com Assessoria de imprensa
23 fev 2017 às 14:39
- Reprodução/Pixabay
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O machismo e o assédio são recorrentes durante todo o ano, mas durante o Carnaval, com a falsa sensação de que "tudo é permitido", diversos atos de violência contra a mulher se tornam ainda mais evidentes.

Apesar de 59% das pessoas concordarem que todas as mulheres devem ser respeitadas, não importa sua aparência nem seu comportamento, na prática a maioria ainda tolera costumes e situações de violência contra a mulher.

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É o que revela a pesquisa "Instituto Avon / Locomotiva: O papel do homem na desconstrução do machismo". A pesquisa foi realizada presencialmente com 1.800 pessoas com mais de 16 anos, no período de 12 a 24 de outubro de 2016, em 70 municípios de todas as regiões do país.

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"O estudo revela que 78% das pessoas não interferem em briga de casal ou interferem apenas se houver algum tipo de violência extrema, e 27% acreditam que, em alguns casos, a mulher também pode ter culpa por ter sido estuprada. Estes dados mostram que mesmo concordando que o machismo é algo negativo (79%), as pessoas ainda não mudaram a sua atitude em relação à violência contra a mulher", explica Daniela Grelin, gerente sênior do instituto.

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A pesquisa revela 24% dos homens não tem coragem de ficar defendendo as mulheres no meio de outros homens, e 43% afirmam que em um grupo de homens no WhatsApp, pega mal reclamar porque o amigo compartilhou foto de mulheres nuas.


O estudo também mostra que apesar de 87% concordarem que ao menos parte da população é machista, apenas 24% das pessoas se consideram machistas.

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De acordo com outra pesquisa do Instituto Avon, divulgada em 2014, mostra que 79% das jovens brasileiras já foram assediadas, receberam cantadas ofensivas, violentas e desrespeitosas ou foram abordadas de maneira agressiva em festas ou em locais públicos.


A pesquisa "Violência contra as mulheres: os jovens estão ligados?", também revela que 44% das entrevistadas já foram assediadas ou tiveram o corpo tocado por um homem sem consentimento em festas. Além disso, 30% alegaram já terem sido beijadas à força.

Para 80% dos entrevistados, uma mulher ficar bêbada em uma festa é considerada uma atitude incorreta. Já para 68%, é errado que ela tenha relações sexuais no primeiro encontro. O estudo, realizado em 2014 com 2.000 mulheres e homens de 16 a 24 anos, nas cinco regiões do país.


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