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Pokémon Go: psicóloga explica o impacto do jogo na rotina das crianças

Redação Bonde
11 ago 2016 às 09:29
- Reprodução
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Pais, professores e outros adultos que convivem com crianças e adolescentes estão intrigados com um novo fenômeno que está levando muita gente às ruas com celular na mão. Trata-se do jogo Pokémon Go, que consiste em capturar e colecionar Pokémons que serão usados em batalhas contra diferentes jogadores.

Com essa febre, muitos comentários sobre possíveis perigos estão surgindo. A psicóloga Paula Cordeiro, do Núcleo Evoluir, garante que os riscos são baixos desde que haja limite. "É um jogo muito simpático. Nada de ruas escuras ou tiros constantes como são alguns dos jogos que fazem a cabeça das crianças. O cenário é todo colorido, cheio de grama e de Pokémons, que são bem simpáticos", avisa, destacando que a atmosfera infantil do jogo é bem interessante.

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Ela destaca que, graças ao jogo, crianças, adolescentes e até adultos estão andando pelas cidades com seus celulares em punho para capturar Pokémons. Já se ouvem histórias de pessoas atropeladas, acidentadas, ou entrando em lugares inadequados (como por exemplo em hospitais) para caçarem seus bichinhos. Paula, porém, reflete que o jogo tem o lado positivo de tirar as pessoas de casa, contrariando a ideia de que jogos eletrônicos são responsáveis por deixarem as crianças sedentárias. "Outro ponto a ser destacado é que o Pokémon Go tem muito menos violência que outros jogos comuns entre crianças e adolescentes. O máximo de violência é um Pokémon "avançando" em você, tentando não ser capturado", exemplifica.

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Mas então, qual o motivo dos pais estarem preocupados? Para Paula, o problema maior não é o jogo, mas uma questão de limites, regras e um pouco de bom senso. Nenhum jogo deve ser jogado por muito tempo. Talvez seja uma boa hora para os pais combinarem quais os horários são apropriados para que os filhos saiam caçando Pokémons.

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Também é preciso que as pessoas entendam que existem alguns locais que não permitem brincadeiras: hospitais, fóruns e mesmo dentro das salas de aula", ensina, lembrando que o jogo oferece a oportunidade de explicar que nem sempre podemos fazer o que queremos.


"Mesmo que a criança queira muito aquele Pokémon que apareceu no seu caminho, a hora de ir para a escola tem que ser respeitada. A vida tem muitas dessas coisas, abandonar algo que parece legal, por alguma obrigação que temos que cumprir. Talvez seja um bom momento de aprender a esperar", ensina.


Paula arrisca também um palpite sobre a magia que os Pokémons exercem sobre as crianças. "É como um álbum de figurinhas interativo. Quem não se lembra de todas aquelas pessoas comprando e trocando figurinhas da Copa do Mundo? Agora eles caçam e batalham Pokémons", compara.

Por tudo isso, Paula garante que o jogo em si é inofensivo. "O perigo está em deixar uma criança fazer o que quer, na hora que quer", orienta, dando uma preciosa dica aos pais. "O jogo pode ser divertido. Peça às crianças para ensinarem as regras, formem uma dupla e estabeleçam o momento de brincar. O jogo pode proporcionar boas risadas, tudo é uma questão de equilíbrio, regras e limites", aconselha.


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