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Tire suas dúvidas sobre os métodos contraceptivos hormonais

15 ago 2017 às 18:22
- Pixabay
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Os anticoncepcionais hormonais são os mais utilizados pelas mulheres no Brasil e no mundo. Eles são importantes na prevenção da gestação não-planejada, principalmente entre adolescentes e jovens, que estão começando a sua vida sexual e têm pela frente um mundo de descobertas e escolhas. Mas, por que é necessário pensar nesse assunto?

A gravidez em idade precoce traz mudanças na rotina e tem impactos sociais e psicológicos, pois muitas garotas precisam abandonar os estudos, desistem de seguir uma carreira e enfrentam a crítica da família. A vinda de um bebê muda também a vida dos garotos, que deveriam assumir a responsabilidade e apoiar a futura mamãe, dando suporte emocional e financeiro (o que não implica em ter de casar). Apostar na prevenção da gravidez é sinal de amadurecimento e proporciona mais tranquilidade para curtir a relação.

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A médica ginecologista e obstetra, Dra. Sylvia Maria Oliveira da Cunha Cavalcanti, conta que
qualquer método contraceptivo deve ser prescrito por um ginecologista, que vai fazer também um acompanhamento da adaptação da mulher ao medicamento escolhido.

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Segundo ela, os anticoncepcionais hormonais são comercializados em diferentes apresentações e são compostos por uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona sintéticos. "Apresentam alto percentual de eficiência para evitar a gravidez – acima de 99%. Entretanto, nenhum anticoncepcional hormonal protege das DSTs – doenças sexualmente transmissíveis - como a AIDS, a sífilis e o HPV. Por isso, tem que usar a camisinha também, para não se infectar com alguma doença".

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Pílula de uso oral: um dos métodos mais populares, a pílula é composta por hormônios que inibem a ovulação. Ela deve ser tomada por via oral diariamente. Há vários tipos de pílulas, que variam conforme os hormônios utilizados. Existem aquelas que a mulher pode tomar de forma contínua, sem menstruar. Algumas versões pedem uma pausa entre uma cartela e outra. As pílulas mais modernas têm baixa dosagem de hormônios, raros efeitos colaterais, reduzem os sintomas da TPM, regulam o ciclo e o fluxo e ainda ajudam a combater as espinhas. Atinge até 99,7% de eficiência na prevenção da gravidez.


Anticoncepcional injetável: composto por hormônios que são gradativamente liberados no organismo e impedem a ovulação. Deve ser aplicado uma vez por mês ou trimestralmente, dependendo do tipo da sua formulação. Eles têm a vantagem da praticidade e atingem até 99,9% de eficácia contra a gravidez.

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Anticoncepcional em forma de adesivo: aplicado na pele no primeiro dia da menstruação, ele libera hormônios que inibem a ovulação. Deve se trocar o adesivo a cada semana, por 3 semanas consecutivas e fazer uma pausa na quarta semana. Sua eficácia é de até 99,7%, que pode ser reduzida em mulheres acima do peso.


Implante contraceptivo: um bastão que mede 4 cm x 2 mm. Ele é introduzido sob a pele e libera hormônios gradativamente, impedindo a ovulação. Sua eficiência é de 99,9% e ele só precisa ser trocado a cada três anos. Sua aplicação só pode ser feita pelo ginecologista, que avaliará se é o contraceptivo mais adequado para você.


DIU – Dispositivo intrauterino: existem dois tipos de DIU - o de cobre e o hormonal (também conhecido como SIU). Ambos são introduzidos no útero e impedem a passagem dos espermatozoides para as trompas, a fim de evitar a fecundação do óvulo. A diferença é como eles funcionam: o de cobre age de forma local, deixando o ambiente uterino "tóxico" porque possui propriedades espermicidas que "matam" os espermatozoides ou diminuem sua movimentação; o segundo tipo libera hormônios no útero que alteram o movimento normal do esperma no útero e dificulta a chegada dos espermatozoides às tro mpas, além de provocar espessamento do muco do canal cervical. Esses dispositivos alcançam 99,4% e 99,8% de eficiência, respectivamente, são trocados a cada 5 anos e devem ser aplicados e removidos pelo ginecologista.

Pílula do dia seguinte: chamada também de "pílula de emergência". Isso quer dizer que ela realmente só deve entrar em cena em um caso de extrema necessidades, quando a garota esqueceu de tomar a pílula ou se a camisinha estourar. Deve-se evitar seu uso, porque ela tem alta concentração de hormônios e, se usada de maneira habitual, pode trazer efeitos colaterais e complicações. Ela deve ser tomada até 72 horas após a relação, tem eficiência de até 75%, sendo que quanto antes se tomar, maior sua eficácia. Ela impede a fecundação, mas não tem efeito se o óv ulo já tiver sido fertilizado pelo espermatozoide, ou seja, não tem efeito abortivo.


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