Vilã temida na adolescência, a acne é basicamente um quadro de aumento na secreção de sebo pelas glândulas sebáceas, em geral causada por alterações hormonais e por distúrbios na produção de queratina, o que ajuda a provocar o entupimento destas glândulas. As alterações levam a glândula sebácea a produzir mais sebo do que o necessário, obstruindo os poros da pele e formando os cravos, que são pontinhos pretos que tanto incomodam e a acne, que são os pontinhos amarelos.
"A predisposição genética é a principal causa do aparecimento das espinhas que normalmente acometem os adolescentes de ambos os sexos, podendo aparecer também na idade adulta. Nesta fase, o aparecimento é mais comum nas mulheres", conta Flávia Martelli, dermatologista e consultora da Netfarma.
A doença tende a aparecer no rosto e tronco, que são áreas do corpo ricas em glândulas sebáceas. "Os sintomas variam de pessoa para pessoa. Os níveis mais comuns de doença são de pequena a média intensidade", explica a dermatologista. Segundo a especialista, existem 4 graus de intensidade da doença. São eles:
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Estágio 1 - Quando só aparecem cravos, sem a presença de lesões inflamatórias;
Estágio 2 – Surgimento de pequenas espinhas com sinais de inflamação (pápulas) e pontos com pus (pústulas);
Estágio 3 – Aparecem lesões mais profundas, avermelhadas e dolorosas, e os pontos inflamados podem tornar-se cistos;
Estágio 4 – Surgem lesões císticas inflamadas com aspecto desigual, formando "degraus"na pele.
Tratamento
Os tratamentos variam de acordo com o estágio da doença. Podem ser prescritos pelo médico medicamentos via oral – nos casos de estágios 3 e 4 – ou com remédios de uso local. "A correta limpeza da pele, tratamentos hormonais e até acompanhamento nutricional são opções de cuidados para se conseguir uma pele sem acne", revela Flávia.
A seguir a especialista lista sete dicas que toda pessoa com tendência a acne deve seguir:
Evitar cremes de textura oleosa, que podem piorar a acne;
Usar sabonetes que reduzem a produção de sebo, à base de enxofre e ácido salicílico;
Fazer limpeza de pele regularmente, com profissional habilitado (a cada 2 meses);
Não tentar espremer as espinhas, este hábito aumenta muito o risco de cicatrizes;
Fazer acompanhamento com dermatologista;
Seguir corretamente o que foi prescrito pelo profissional - o bom resultado do tratamento depende também da regularidade do uso dos medicamentos prescritos;
Usar diariamente um filtro solar de textura oil free ou oil control, isso também ajuda a minimizar o risco de cicatrizes.
Serviço:
Netfarma (http://www.netfarma.com.br)