De acordo com pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) em conjunto com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e outras entidades, o Brasil realizou 905.124 procedimentos cirúrgicos estéticos em 2011, ocupando o 2° lugar do ranking mundial de países que mais realizam cirurgias plásticas. O País é o único da América do Sul na lista e ficou atrás apenas dos Estados Unidos que contabilizaram 1.094.146 cirurgias no mesmo período.
A lipoaspiração foi a cirurgia mais popular entre os brasileiros em 2011 e teve um crescimento de 129% nos últimos quatro anos contabilizando 211.108 procedimentos realizados. Aumento de mamas (148.962) e Abdominoplastia (95.004) ocuparam o segundo e terceiro lugar respectivamente, enquanto a grande novidade ficou por conta da Blefaroplastia que apesar de ocupar o 4° lugar no ranking teve um aumento de 120% no período, crescimento similar ao da lipoaspiração. Outra dado que aponta para as mudanças na preferência brasileira foi o aumento de 367% na gluteoplastia (colocação de prótese nos glúteos) que passou de 5.591 para 21.452 no mesmo período.
Segundo o presidente da SBCP, o médico José Horácio Aboudib, essa elevação de aproximadamente 100% no número de plásticas nos últimos quatro anos representa um avanço muito grande para a especialidade, que já é considerada uma das mais importantes mundialmente. "Quantitativamente os EUA tiveram um número de cirurgias superior ao do Brasil, no entanto se levarmos em consideração a população total dos dois países, veremos que o número de cirurgias per capita em ambos é muito próximo, apesar do poder aquisitivo dos americanos ser muito superior", afirma.
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Além disso, segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Brasil possui cerca de um cirurgião plástico para cada 44 mil habitantes, número que já supera o de cirurgiões plásticos por habitante nos Estados Unidos.
Pensando no interesse da população pela cirurgia plástica, a SBCP faz um alerta sobre a importância da escolha de um profissional especializado para evitar erros durante o procedimento. De acordo Aboudib, o primeiro passo é ficar atento se o cirurgião é especialista em cirurgia plástica e se tem o título em sua especialidade. Os médicos que compõem a Sociedade têm em seu currículo uma formação de cerca de 11 anos, que somam a Faculdade de medicina (6 anos), residência em Cirurgia Geral (2 anos), e residência em cirurgia plástica (3 anos). Além disso, para obter o título de especialista, é preciso passar por uma prova oficial aplicada pela associação da especialidade.