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Vaidade em alta

Gastos com cabeleireiros crescem 44% em seis anos

Redação Bonde
13 jul 2011 às 09:09

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Classe "B" é a que mais gasta com serviços de cabeleireiros, R$ 281 milhões por mês - Reprodução
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Os cabeleireiros movimentaram R$ 1,01 bilhão por mês em 2008. É o que aponta um estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) realizado a partir de dados das duas últimas Pesquisas de Orçamento Familiar (POF) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizadas no País, em 2002 e 2008.

De acordo com a Assessoria Técnica da Fecomercio, os gastos mensais das famílias brasileiras com corte de cabelo, tintura, lavagem, escova e outros tratamentos cresceram 44% entre janeiro de 2002 e dezembro de 2008.

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A assessoria técnica da Fecomercio explica que a preocupação com o visual é algo enraizado na cultura brasileira e, portanto, é natural que o mercado de cabeleireiros apresente um desenvolvimento expressivo durante um período de crescimento econômico como o que vivenciamos. Segundo o estudo, o gasto total dos brasileiras com cabeleireiros é praticamente o mesmo que as famílias mantêm para comprar frango. Sendo o gasto com o alimento apenas R$ 10 milhões maior.

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A pesquisa também aponta que as famílias da classe "B" são as que mais gastam com serviços de cabeleireiros, R$ 281 milhões por mês. Em seguida, estão as famílias das classes "D" e "C", que gastam, respectivamente, R$ 236,5 milhões e R$ 208,9 milhões mensais, e, então, as das classes "A" e "E", que gastam R$ 143,3 milhões e R$ 138,3 milhões por mês.

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Ainda existe uma grande diferença entre os gastos das famílias com cabeleireiros de um extrato social para o outro, contudo, o estudo demonstra que essa diferença foi reduzida entre 2002 e 2008. O gasto das famílias da classe "C" foi o que mais cresceu no período, seguidos pelos das classes "D", "E", "B" e "A", que tiveram impulso de 65%, 55%, 47% 41% e 16%, respectivamente.


No total, os gastos somados das famílias de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais equivalem a R$ 536 milhões, ou seja, 53% do que é gasto no segmento no País. O estudo ainda apontou que o gasto das famílias paulistas é maior do que a soma dos gastos das famílias fluminenses e mineiras juntas.


Apesar da diferença entre o total gasto por mês pelas famílias de classe "A" e "E" ser de apenas R$ 5 milhões, o gasto médio por família é muito diferente. Enquanto cada família da classe mais alta gasta, em média, R$ 64,99 por mês, as da classe mais baixa gastam R$ 6,13, um total 10,6 vezes menor. As famílias que mais gastam são as da classe "A" de Roraima, R$ 228,13, e as que gastam menos são as da classe "E" do Maranhão, R$ 4,10. A média de gastos das famílias de classe "B", "C" e "D", respectivamente é de R$ 39,16, R$ 23,5 e R$ 13,94,.

Curiosamente, além das famílias de menor renda terem apresentado a maior variação dos gastos médios mensais no período analisado, também foi constatado que esse gasto cresceu mais nos estados do Norte e Nordeste. São eles: Amapá (171%), Paraíba (80%) e Maranhão (79%).


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