A expressão 'selfite' foi criada por uma fake news em 2014, diagnosticando como distúrbio mental o ato obsessivo de tirar selfies. No entanto, a notícia gerou um estudo da Universidade Nottingham Trent, na Inglaterra, em parceria com a Escola de Administração Thiagarajar, da Índia.
"Tal como acontece com o vício em internet, os conceitos de selfite e vício em selfies começaram como um engano, mas pesquisas recentes, incluindo o presente trabalho, começaram a valer empiricamente sua existência", confirmou o psicólogo Mark Griffiths no artigo publicado pela universidade.
Grupos focais - que é uma metodologia de pesquisa qualitativa semelhante a uma entrevista coletiva - com 200 pessoas foram analisados para descobrir que fatores poderiam provocar a obsessão pro selfies. A partir disso, foi criado uma pesquisa parar ser respondida por 400 pessoas que vivem na Índia, uma vez que o país é que o que mais tem usuários no Facebook, bem como é o local onde mais pessoas morrem tentando tirar selfies em lugares arriscados.
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Como resultado, foram encontrados três níveis de selfite. Os casos considerados iniciais são pessoas que tiram selfies pelo menos três vezes por dia, mas não as publicam nas redes sociais. Em seguida, está a fase "aguda" do distúrbio, na qual as fotos são postadas. No terceiro estágio, o "crônico", as pessoas sentem um impulso incontrolável de tirar fotos de si mesmo 24 horas, publicando-as mais de seis vezes ao dia.
Entre as causas da condição foram apostadas necessidade de atenção, falta de autoconfiança, e interesse em ampliar seu status social para se sentir parte de um grupo.