Num primeiro momento, o pole dance parece carregar muito mais características eróticas do que a prática de uma atividade física. Só que a modalidade, cotada para ser classificada como esporte nas Olimpíadas de 2016, tem atraído cada vez mais adeptos pelos benefícios físicos que oferece. A dança eleva a autoestima, tonifica o corpo, emagrece, melhora a postura e ainda trabalha a flexibilidade.
"Apesar de toda sensualidade envolvida na dança, essa consciência de associar o pole ao erotismo está mudando. Muita gente encara a prática como algo glamouroso, que não exige muito esforço. Mas por se tratar de uma atividade física como qualquer outra, é preciso empenho, disciplina e preparo", garante a professora Neyva de Oliveira.
Em Londrina a prática ainda está engatinhando, mas já se configura em uma opção diferenciada às mulheres que querem tonificar o corpo longe das academias. De acordo com Neyva, a dança trabalha todos os músculos, emagrece e permite uma consciência corporal capaz de elevar qualquer autoestima. "Uma hora de pole queima cerca de 600 calorias, além de definir braços, pernas, bumbum, abdômen, tríceps e os demais músculos do corpo. É como se fosse possível realizar, de uma só vez, várias repetições em todos os aparelhos que a academia dispõe", diz.
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Além de trabalhar os aspectos fisiológicos do corpo, a atividade também repara a parte psicológica da aluna. "Os benefícios não ficam apenas nos aspectos fisiológicos", explica a professora. "Melhoras da autoestima e da sensualidade são visivelmente percebidas em alunas que frequentam as aulas de pole dance. Isso porque a prática trabalha com a consciência corporal, com o desafio, a auto confiança, a sensualidade e a feminilidade", complementa.
Engana-se quem pensa que o pole dance tem muitas restrições para sua prática. Isso porque as aulas respeitam o limite e o tempo de cada aluna. Logo, é possível começar com movimentos mais simples, evoluindo gradativamente para outros mais complexos. O maior cuidado deve ser em relação às roupas: o correto é utilizar shorts curtos, macaquinhos ou outras opções que não fiquem em contato direto com o mastro, já que qualquer tecido torna-se escorregadio, dificultando o movimento e comprometendo a segurança. Para não escorregar, o ideal é que a roupa permita a aderência da pele na barra.
Para ver os resultados a praticante deve manter a disciplina: é preciso uma frequência média de duas aulas por semana. Segundo Neyva, como qualquer prática, a pole exige dedicação, determinação e disciplina. "As alunas chegam aqui achando que nunca vão conseguir. Com o passar das aulas elas veem que não é só erotismo, acabam se envolvendo com o esporte e percebendo que, com esforço, é possível alcançar os resultados esperados", garante.
Serviço:
Estúdio Neyva Poledance
Rua Samuel Moura, 1001
Telefone: 3347-9851