Um grupo sueco está gerando polêmica com uma proposta que defende o 'aborto legal' de responsabilidade dos pais. Criada pelo braço jovem do Partido Liberal do país, ela sugere que os homens tenham o direito de tomar a decisão de ser pai ou não até a 18ª semana de gestação. Esse prazo conincide com o limite e que uma mulher pode realizar um aborto legal na Suécia.
De acordo com o site da BBC, os que queiram abdicar da responsabilidade terão de assinar um documento afirmando que não querem ter nenhum laço com a criança. "Isso significa que um homem renunciaria aos deveres e direitos de paternidade", disse ao site de notícias sueco The Local Marcus Nilsen, o presidente da Juventude Liberal.
Com isso, os pais não teriam que pagar pensão, mas também não teriam direito nem de conhecer o filho. O intuito, segundo os criadores do projeto, é que a igualdade de gêneros seja promovida, já que por lá o aborto é legalizado para as mulheres.
Leia mais:
Gkay abre o jogo sobre procedimentos estéticos
Tranças africanas devem ser lavadas pelo menos uma vez na semana; veja outros cuidados
SPFW dá adeus ao sutiã, tem mamilos à mostra e saia para homens como tendências
Beyoncé usa conjunto de top e saia de marca brasileira em casamento de ex-assistente pessoal
A proposta criada pela ala jovem, no entanto, está sendo rejeitada pelo próprio Partido Liberal. "Acreditamos que a lei atual é boa do jeito que está", afirmou Eric Aronsson, assessor de imprensa do partido, ao site Nyheter24. O próprio criador do projeto diz que não está recebendo apoio, como pensava. De acordo com ele as pessoas estão tendo reações muito conservadoras.
A Suécia, em 1974, foi o primeiro país do mundo a oferecer a licença paternidade e também a dar aos pais o direito de passar um tempo com seus filhos. Por lá, pai e mãe recebem 480 dias de licença a partir do nascimento da criança. Nos primeiros 390, quem optar por ficar em casa irá receber 80% do valor do salário, tudo pago pelo estado. (Com informações de BBC)