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Proteja-se o ano todo!

Saiba diferenciar bloqueador, protetor e bronzeador solar

Redação Bonde
31 dez 2010 às 12:03

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A pele não deve ser exposta além da capacidade do indivíduo de se bronzear; quando isto acontece, significa que ela foi agredida - Reprodução
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Proteção contra os raios solares é fundamental para saúde e beleza da pele. Independente da época do ano - esteja frio ou calor - o protetor solar precisa ser aplicado nas partes expostas do corpo, como mãos, rosto, colo, orelhas e cabeça (para pessoas com cabelos curtos, calvas ou carecas). Porém, qual produto é o mais indicado: protetor, bloqueador ou bronzeador?

"O protetor solar tem a função de diminuir os efeitos dos raios UVA e UVB. Já o bloqueador seria produto com substância capaz de refletir (filtro fisco), além de reagir com a radiação solar (filtro químico), impedindo que a os raios UVA e UVB penetrem na pele, não há, no entanto, um cosmético que proteja 100% um indivíduo", explica a médica-dermatologista do Hospital Bandeirantes, Suzy Rabello.

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Segundo a especialista, o bronzeador solar consiste em uma formulação com fator de proteção solar menor que 15 e, por vezes, com ou mais ativos associados que estimulam a pigmentação cutânea. "São substâncias que podem ser muito perigosas para a saúde, pois deixam a pele exposta aos raios solares", completa Dra. Suzy. Já os autobronzeadores apenas "maquiam" a derme, mas é necessário lembrar que não protegem da exposição solar, devendo haver o uso de um filtro solar adequado para a proteção.

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Independente do tipo de cosméticos, não há restrições para o uso dos três produtos e qualquer pessoa pode aplicá-los. Porém, os dermatologistas não recomendam os bronzeadores, principalmente em um país tropical como o Brasil, onde a exposição solar é intensa.

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"A pele não deve ser exposta de modo a superar a capacidade do indivíduo de se bronzear. Quando isto acontece, significa que ela foi agredida pela luz, chegando até mesmo à queimaduras solares (quanto mais clara a pele, mais possibilidade da pessoa se bronzear com risco de queimadura solar). O resultado é o envelhecimento precoce e aumento da possibilidade de câncer de pele, em todas as suas variedades, incluindo o Melanoma", alerta a dermatologista do Hospital Bandeirantes.


Com a diminuição da camada de ozônio, os raios solares estão mais intensos e, como consequência, ocorre maior agressão à derme.


Mesmo os bebês devem usar protetor solar para evitar problemas, mas apenas a partir dos 6 meses de vida, não devendo ser amplamente expostos ao sol até este momento. No mercado, há produtos específicos para peles infantis, que são mais sensíveis.

"Com o passar do tempo, não há a necessidade de aumentar o fator de proteção. O que se deve levar em consideração na hora da aquisição do produto é o fototipo da pessoa, ou seja, a cor da pele e não a idade. Quanto menor o fototipo - quanto mais claro for o indivíduo - maior deve ser o FPS. Lembrando que negros e pardos, mesmo com a proteção natural de sua pele, devem utilizar protetores ou bloqueadores", conclui a especialista Suzy Rabello.


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