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Bora dormir!

Sono da beleza existe e realmente repara o colágeno, diz estudo

UOL/Folhapress
21 jan 2020 às 09:38
- Reprodução/Pixabay
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É durante o sono que estruturas minúsculas feitas de colágeno são reabastecidas. Pelo menos é o que descobriu um estudo publicado no periódico Nature Cell Biology, no dia 6 de janeiro, por cientistas da Universidade de Manchester, no Reino Unido. Segundo os pesquisadores, o colágeno fornece estrutura ao corpo e é a nossa proteína mais abundante, garantindo a integridade, elasticidade e força do tecido conjuntivo do corpo.

Existem dois tipos de fibrilas colágenas (estruturas parecidas com cordas, feitas de colágeno) no corpo. As grossas, com cerca de 200 nanômetros de diâmetro, são fabricadas até os 17 anos e permanecem no corpo por toda a vida. Já as finas, com 50 nanômetros de diâmetro, são quebradas no dia a dia.

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"É como imaginar os tijolos nas paredes de uma sala como a parte permanente e a tinta nas paredes como a parte sacrificial, que precisa ser reabastecida de vez em quando", diz Karl Kadler, principal autor do estudo, em um comunicado publicado pela universidade.

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Para explicar a importância das fibrilas finas, Kadler faz outra analogia: "Assim como precisamos lubrificar um carro e manter o radiador cheio d'água, essas fibras finas ajudam a manter a matriz do corpo". Segundo ele, é intuitivo pensar que a matriz é desgastada com o tempo, mas até agora não se sabia o porquê.

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No estudo presente, entretanto, a verdade veio à tona: o relógio biológico reabastece as fibras que foram perdidas, protegendo as partes permanentes da matriz.


Os cientistas comemoraram a descoberta. "Saber disso pode ter implicações na compreensão de nossa biologia em seu nível mais fundamental. Pode, por exemplo, nos dar uma visão mais profunda de como as feridas cicatrizam ou como envelhecemos", conta o principal autor.

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Como o estudo foi feito


• O colágeno foi observado por espectrometria de massa, e as fibrilas de camundongos foram observadas usando uma microscopia eletrônica volumétrica de última geração, a cada quatro horas durante dois dias.

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• Os cientistas perceberam que, ao eliminarem os genes do relógio biológico dos animais, as fibrilas finas e grossas foram misturadas.


• Entretanto, com o relógio biológico funcionando corretamente, as fibras finas morriam e eram reabastecidas de forma correta e ordenada

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Quantas horas você precisa dormir?


Antes de sair impondo regras de quanto se deve dormir por noite, é importante ressaltar que cada pessoa tem o seu relógio biológico e precisa de uma quantidade de sono específica

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A ciência indica oito horas de sono porque, em média, a maioria das pessoas descansa de fato após 7h30 ou 8h30 dormindo. Mas existe quem precise fechar os olhos por apenas 4h ou até mesmo por mais de 12h.


No fim do dia (ou melhor, da noite), o que conta é como você acorda: Se você sente sua atenção alterada, tem problemas de memória e acorda cansado, ou você dormiu demais ou de menos ou tem alguma doença do sono. Mas você só deve se preocupar se tiver esses sintomas com frequência, pois nesse caso pode ser que haja uma privação crônica de sono.

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É por isso que não há uma resposta fechada para essa pergunta, pois existem muitas peculiaridades relacionadas a questões genéticas e comportamentais. Apesar disso, a National Sleep Foundation (Fundação Nacional do Sono) dos Estados Unidos, criou uma tabela com os períodos de sono médios para cada faixa etária:


• Recém-nascido (0 - 3 meses): 14 a 17 horas por dia


• Bebê (4 - 11 meses): 12 a 15 horas por dia


• Primeira infância (1 - 2 anos): 11 a 14 horas por dia


• Idade pré-escolar (3 - 5 anos): 10 a 13 horas por dia


• Idade escolar (6 - 13 anos): 9 a 11 horas por dia


• Adolescentes (14 - 17 anos): 8 a 10 horas por dia


• Jovem adulto (18 - 25 anos): 7 a 9 horas por dia


• Adulto (26 - 64 anos): 7 a 9 horas por dia

• Idoso (a partir de 65 anos): 7 a 8 horas por dia.


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