Poucas são as mulheres que passam a vida sem o aparecimento de uma estria. Vilãs na estética feminina, as estrias caracterizam-se por um rompimento das fibras elásticas que sustentam a camada intermediária da pele, formada por colágeno e elastina (responsáveis pela sua elasticidade e tonicidade).
As indesejáveis 'listrinhas' esbranquiçadas são mais comuns nas mamas, quadris, culotes, coxas e nádegas, e aparecem principalmente na gestação ou quando há um ganho brusco de peso, mas também podem surgir em consequência do estresse muscular e até durante o crescimento. Apesar de ser mais habitual nas mulheres, os homens não estão livres do problema.
A prevenção ainda é a melhor forma de evitar o aparecimento de estrias. Segundo a fisioterapeuta dermatofuncional Hellen Youngblood, da Clínica Siluets, em Curitiba, isso significa que você deve caprichar na hidratação e nutrição da pele. "Uma alimentação saudável, que inclua frutas, leguminosas e boas quantidades de proteínas, garante a elasticidade e impede a ruptura das camadas internas da pele. Associados à alimentação, outros hábitos que não devem ser deixados de lado são o uso diário de um bom creme hidratante para o corpo e a prática de atividades físicas.
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Mas, para quem já possui os detestáveis sinais, o inverno é o melhor período do ano para recuperar a autoestima e buscar ajuda, já que alguns procedimentos exigem que você mantenha distância do sol por algum tempo. Independente do tipo de estria, sempre há um tratamento que ajuda a amenizar o problema. Veja a seguir algumas alternativas:
Tratamentos indicados
As estrias podem ser de dois tipos: brancas ou vermelhas, sendo diferenciadas pelo tempo de existência. As vermelhas são as mais fáceis de serem tratadas por serem recentes, já as brancas, por serem marcas mais antigas, dificilmente são retiradas 100%. "Os tratamentos têm como principal objetivo amenizar a espessura da estria e a coloração, podendo assim ‘disfarçá-las’ em meio à pele saudável", explica Hellen.
Entre os tratamentos mais recomendados atualmente está a carboxiterapia. A técnica, realizada por meio de uma agulha fina, consiste na aplicação de gás carbônico (CO2) em estado gasoso sob a pele. Ela estimula a produção de colágeno e a reorganização de suas fibras, dando mais firmeza à pele.
Também baseada em técnicas com agulha, a micropunturação é uma aliada na luta contra as estrias. "Neste tratamento, acontece a penetração de um ativo que aumenta o colágeno no corpo. O resultado é uma pele com menos flacidez e regenerada uniformemente", afirma a especialista.
Para potencializar, Hellen também indica os peelings. Esses procedimentos, realizados uma vez por mês, fazem a esfoliação local com retirada das células mortas da pele. Importante para a renovação celular, a ação traz elasticidade a pele e também estimula produção de colágeno e elastina.
Cuidados
O resultado no tratamento das estrias pode ser visto desde a primeira sessão, mas é muito importante que o paciente seja regrado. "Manter a sequência é fundamental para que as técnicas sejam satisfatórias e eficazes", alerta a fisioterapeuta. Além disso, os tratamentos são contraindicados para quem possui intolerância à agulha, está em período de gestação ou possui alteração hormonal.