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Vitamina C pura: o que ela pode fazer pelo seu rosto e como identificá-la

Paula Roschel - UOL/Folhapress
30 dez 2019 às 16:47
- Pixabay
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Ao menos duas dezenas de cosméticos com vitamina C foram lançados, globalmente, nos últimos seis anos. A grande popularidade tem relação direta com os vastos benefícios do ativo, de seu emprego nos mais distintos tipo de pele e de muita pesquisa científica endossando seu uso seguro. Mas será que todo produto que tem em sua propaganda a vitamina C como estrela ostenta, de fato, a substância em seu estado puro na fórmula? Multifuncional, a vitamina C é o ativo queridinho do momento por, de uma só vez, proteger a pele dos danos causados pelos radicais livres de diferentes origens, como a radiação UV, energia infravermelha, poluição e estresse. Além disso, tem intensa ação corretiva em rugas, aumenta a firmeza da pele, clareia manchas e diminui possíveis inflamações.

Pura x derivada

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Basicamente, existem dois tipos de vitamina C no mercado cosmético: a pura, conhecida cientificamente como ácido ascórbico, e o derivado de Vitamina C. "O grande diferencial entre essas duas classificações está na ação antioxidante. Diferentes estudos da literatura científica demonstram que a pura possui ação antioxidante superior, se comparada aos seus derivados, garantindo assim uma maior proteção contra a ação nociva dos radicais livres", diz José Euzébio, farmacêutico técnico em química, responsável pela comunicação científica da SkinCeuticals Brasil.

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Para saber se o produto de beleza tem a potente Vitamina C em seu estado puro, o ideal é ler as minúsculas letras do rótulo. Você a encontra por lá como ácido L-ascórbico. Já os derivados possuem outras nomenclaturas. "Eles são o ascorbil fosfato de sódio, ascorbil fosfato de magnésio, ascorbil tetraisopalmitato e ascorbil glucoside," diz Ana Cristina Martins Ferreira, especialista em dermatologia da Clínica Mais, de São Paulo.

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Segundo a médica, mesmo sendo menos potentes do que a versão pura na ação antioxidante, os derivados são mais trabalhados comercialmente por terem maior estabilidade. Ou seja, nem sempre uma vitamina C pura em forma de creme ou sérum está entregando seus benefícios, uma vez que a manipulação ou variações de temperatura podem fazer com que ela oxide e perca a função.


Então é comum encontrá-la como ácido ascórbico em produtos com data de validade mais enxuta, em pipetas ou em pó, para misturar apenas na hora da utilização. Para mantê-la ativa, nada melhor do que ler o rótulo do produto e seguir as recomendações de uso e armazenamento. Elas podem variar drasticamente de acordo com cada fabricante.

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Concentração ideal


Basta passar os olhos por uma prateleira cheia de produtos cosméticos com vitamina C para encarar um show de porcentagens. Existem diferentes informações nas embalagens sobre a quantidade de vitamina C pura (ácido l-ascórbico) e elas variam de 5% até 40%. "Para que ela penetre eficazmente na pele e promova seus benefícios corretivos e antioxidantes, deve estar em uma faixa de concentração na qual ela tem alta penetração, que é entre 10% e 20%. Fora disso, temos um menor aproveitamento do ativo", diz José Euzébio.

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Dá espinha?


Alguns usuários relatam um aumento no número de espinhas após iniciar um tratamento com vitamina C. Só que não é ela a causadora de acne. "O surgimento é devido ao veículo ou textura do cosmético utilizado. Se a pele é oleosa ou acneica, o resultado sempre será a piora do quadro se o produto em questão for pesado", fala Ana Cristina. Então o melhor é usar a vitamina C em bruma ou sérum para peles oleosas, e em cremes hidratantes ou nutritivos para peles mais maduras ou ressecadas.

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Por quanto tempo usar


O período de uso para que um cosmético com vitamina C consiga mostrar todos os benefícios embutidos é de dois meses, no mínimo. Além disso, esse ativo pode ser usado o ano todo, sem a necessidade de substituição em períodos de calor ou frio. Quanto aos efeitos colaterais ou contraindicações, a Vitamina C só não deve ser utilizada no caso de alguma alergia vigente ou doença que comprometa a integridade da pele.

"Um quadro alérgico, normalmente, estaria associado à fragrância, conservante ou algum outro componente associado na formulação e não ao ativo em si", diz Adriana Cairo, dermatologista de São Paulo.


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