Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Alerta

45% das mulheres já tiveram o corpo tocado sem consentimento, diz pesquisa

Hysa Conrado - Folhapress
13 set 2022 às 11:40
- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma pesquisa realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) em parceria com o Instituto Patrícia Galvão, divulgada nesta segunda-feira (12), mostrou que 45% das mulheres já tiveram o corpo tocado sem consentimento em local público. Em contrapartida, apenas 5% dos homens entrevistados assumiram ter cometido este tipo de assédio.


Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

O levantamento faz parte da pesquisa "Percepções sobre controle, assédio e violência doméstica: vivências e práticas", que ouviu 1.200 pessoas de todo o país, sendo 800 homens e 400 mulheres, com 16 anos ou mais.

Leia mais:

Imagem de destaque
Dificuldades da maternidade

Com produtividade questionada, mães cientistas relatam preconceito na carreira acadêmica

Imagem de destaque
Ex-Alcântara

Priscilla diz que novo namorado despertou nela o desejo de ser mãe

Imagem de destaque
Dificuldades na maternidade

Mães de adolescentes e crianças têm menos chances de ser líder no setor público

Imagem de destaque
Alerta

É preciso expor a violência doméstica, diz atriz Leticia Birkheuer em volta ao teatro


Os dados revelam, ainda, que 32% das mulheres afirmaram ter passado por alguma situação de importunação ou assédio sexual no transporte público, sendo que 31% declaram já ter sofrido tentativa ou abuso sexual.

Publicidade


A violência também chegou para aquelas que disseram "não" a uma pessoa que mostrou interesse nelas, e 41% disseram ter sido xingadas ou agredidas nestes casos.


Percepção sobre a lei Maria da Penha

Publicidade


Para 49% dos homens com mais de 60 anos, a Lei Maria da Penha "interfere em uma questão particular que só diz respeito ao casal". Neste mesmo grupo, 38% consideram que a lei prejudica homens que não são criminosos e a classificaram como "rigorosa demais".


Outro recorte da pesquisa mostrou que 16% dos moradores de municípios com até 50 mil habitantes consideram que agredir a parceira "pode ser errado", mas que não deveria ser crime e acreditam que a lei deve ser anulada.


Apesar de reconhecerem a atuação da lei, 89% admitem que os agressores sabem que isso é crime, mas não acreditam que sofrerão algum tipo de punição legal. No geral, 76% dos entrevistados acreditam que a violência contra a mulher é tratada como um assunto pouco importante pela polícia e a Justiça do país.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade