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Igualdade de Gênero

Dia Internacional das Mulheres na Engenharia reforça busca por espaço e igualdade

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
23 jun 2021 às 15:19

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Larissa era uma das quatro mulheres na turma de engenharia da Universidade - Divulgação
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A "Igualdade de Gênero”, um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a agenda 2030 defendidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), não por acaso, é meta de grande parte dos países como forma de estimular a luta pela garantia da igualdade de direitos das mulheres em todos os âmbitos.


Diante disso, é importante destacar a inserção da mulher no mercado de trabalho e a busca permanente por melhores condições. Para tanto, datas foram criadas para marcar as conquistas históricas (e ainda em construção) do gênero feminino, sobretudo, no que diz respeito à atuação em profissões que, até poucos anos atrás, eram executadas, majoritariamente, por homens. É o caso do Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, comemorado em 23 de junho.

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Um levantamento feito em 2020 pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), apontou que havia exatos 960.888 engenheiros registrados no órgão. Desses, apenas 18% eram mulheres, o equivalente a 174.236 registros. Ainda que o índice pareça baixo num primeiro momento, o órgão constatou um aumento de 42% na participação feminina entre os anos de 2016 e 2018. Cientes da importância desse avanço, a entidade deu início ao Programa Mulher do Sistema Confea/Crea e Mútua, um grande marco no processo de consolidação da política de Equidade de Gênero do Sistema em consonância com as ODS´s. As engenharias mais procuradas para formação superior são a civil, elétrica, química, florestal, mecatrônica, produção, mecânica, naval, aeronáutica, agronômica e ambiental.

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História e conquistas

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Muitas pessoas desconhecem que a primeira mulher engenheira do Brasil ingressou na área apenas em 1940. Enedina Marques começou a atuar no Paraná como responsável pela construção da Usina Capivari-Cachoeira. Após essa obra, ela auxiliou no plano hidroelétrico do estado. Além do pioneirismo na profissão, teve de lutar contra o racismo e preconceito. Certamente, abriu caminhos para mulheres como Larissa Chionpato que, hoje, aos 32 anos, vem construindo uma trajetória de conquistas. "Desde muito pequena, já sonhava em ser engenheira. Nem sabia ao certo o que era a profissão, mas tinha a certeza de que era esse o caminho que queria seguir”, conta a engenheira eletricista, próxima de um desenho pendurado na parede que fez aos nove anos de idade, e que mostra uma figura feminina caracterizada de engenheira. O sonho se tornou realidade e, há sete anos, ela trabalha na área de Engenharia de Segurança do Trabalho no Grupo A.Yoshii (empresa paranaense do ramo de construção civil que compreende as construtoras A.Yoshii e Yticon).


Larissa conta que, já ao ingressar na universidade, logo se deparou com uma realidade desafiadora: um curso majoritariamente masculino. "No total de 40 alunos, começamos em apenas três garotas. As outras duas acabaram desistindo logo no início e segui por alguns anos como a única aluna da turma”, lembra. Esse fato, porém, não a intimidou tampouco a desestimulou. "Sempre fui muito respeitada, mas isso não significa que foi fácil. Quando comecei a trabalhar na empresa, novamente aceitei o desafio em um meio majoritariamente ocupado por colaboradores homens. Mas, felizmente, isso vem mudando em pouco tempo. O fato real de que muito mais mulheres têm ocupado muito mais postos de trabalho, entendo que representa uma conquista.” Hoje, nas equipes das obras nas quais trabalha diretamente, existem jovens estagiárias de engenharia que buscam nela referências e orientações técnicas. "Quero encorajá-las a seguir adiante sempre.”

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Aumento de contratações


Os dados de entidades ligadas ao setor são animadores, já que o número de engenheiras formadas cresce a cada ano. E o melhor: as empresas também têm acompanhado esse movimento. Para se ter uma ideia, desde 2015, o Grupo A.Yoshii aumentou a quantidade de engenheiras em 60% em seu quadro funcional, uma média de 10% ao ano em relação ao total de colaboradores da área. "Elas atuam em todas as áreas da engenharia: de projetos a execução, de segurança no trabalho ao relacionamento com cliente”, comenta o coordenador de Recrutamento e Seleção do grupo, Vitor Shiroma.

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Essa é a primeira edição do programa e o objetivo dele é proporcionar aos jovens experiências únicas de aprendizado, já que participam de diversas atividades e passam por diferentes setores durante o contrato. No caso da engenheira civil Luciana Kaiser, ela foi a primeira estagiária da Yticon, em 2005, e a segunda engenheira contratada da construtora, em 2009. "Comecei atuando no setor de orçamento e depois fui para a assistência técnica. Quando tive a chance, pedi para iniciar no canteiro de obras e, desde então, trabalho diretamente na fase de construção do empreendimento com mestre de obras, encarregado, pedreiros e serventes. Chego a responder por uma equipe com cerca de 150 funcionários”, diz ela, que acaba de completar 12 anos de empresa.


O mesmo caminho tem seguido a engenheira civil Daniele Sagrado, que há sete anos trabalha no Grupo A.Yoshii. Hoje, atua como gestora da assistência técnica de empreendimentos residenciais e corporativos e é responsável pela gestão de equipes de obras distintas. "É tudo muito desafiador. Pode haver uma resistência inicial de alguns setores, mas sempre consegui mostrar que estou aqui para somar à equipe. Em pouco tempo, estabelecemos uma relação de confiança e credibilidade”, pontua ela, que acompanhou 28 obras do grupo desde que ingressou na empresa.

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Muitas pessoas desconhecem que a primeira mulher engenheira do Brasil ingressou na área apenas em 1940. Enedina Marques começou a atuar no Paraná como responsável pela construção da Usina Capivari-Cachoeira. Após essa obra, ela auxiliou no plano hidroelétrico do estado. Além do pioneirismo na profissão, teve de lutar contra o racismo e preconceito. Certamente, abriu caminhos para mulheres como Larissa Chionpato que, hoje, aos 32 anos, vem construindo uma trajetória de conquistas. "Desde muito pequena, já sonhava em ser engenheira. Nem sabia ao certo o que era a profissão, mas tinha a certeza de que era esse o caminho que queria seguir”, conta a engenheira eletricista, próxima de um desenho pendurado na parede que fez aos nove anos de idade, e que mostra uma figura feminina caracterizada de engenheira. O sonho se tornou realidade e, há sete anos, ela trabalha na área de Engenharia de Segurança do Trabalho no Grupo A.Yoshii (empresa paranaense do ramo de construção civil que compreende as construtoras A.Yoshii e Yticon).

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Larissa conta que, já ao ingressar na universidade, logo se deparou com uma realidade desafiadora: um curso majoritariamente masculino. "No total de 40 alunos, começamos em apenas três garotas. As outras duas acabaram desistindo logo no início e segui por alguns anos como a única aluna da turma”, lembra. Esse fato, porém, não a intimidou tampouco a desestimulou. "Sempre fui muito respeitada, mas isso não significa que foi fácil. Quando comecei a trabalhar na empresa, novamente aceitei o desafio em um meio majoritariamente ocupado por colaboradores homens. Mas, felizmente, isso vem mudando em pouco tempo. O fato real de que muito mais mulheres têm ocupado muito mais postos de trabalho, entendo que representa uma conquista.” Hoje, nas equipes das obras nas quais trabalha diretamente, existem jovens estagiárias de engenharia que buscam nela referências e orientações técnicas. "Quero encorajá-las a seguir adiante sempre.”


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Essa é a primeira edição do programa e o objetivo dele é proporcionar aos jovens experiências únicas de aprendizado, já que participam de diversas atividades e passam por diferentes setores durante o contrato. No caso da engenheira civil Luciana Kaiser, ela foi a primeira estagiária da Yticon, em 2005, e a segunda engenheira contratada da construtora, em 2009. "Comecei atuando no setor de orçamento e depois fui para a assistência técnica. Quando tive a chance, pedi para iniciar no canteiro de obras e, desde então, trabalho diretamente na fase de construção do empreendimento com mestre de obras, encarregado, pedreiros e serventes. Chego a responder por uma equipe com cerca de 150 funcionários”, diz ela, que acaba de completar 12 anos de empresa.

O mesmo caminho tem seguido a engenheira civil Daniele Sagrado, que há sete anos trabalha no Grupo A.Yoshii. Hoje, atua como gestora da assistência técnica de empreendimentos residenciais e corporativos e é responsável pela gestão de equipes de obras distintas. "É tudo muito desafiador. Pode haver uma resistência inicial de alguns setores, mas sempre consegui mostrar que estou aqui para somar à equipe. Em pouco tempo, estabelecemos uma relação de confiança e credibilidade”, pontua ela, que acompanhou 28 obras do grupo desde que ingressou na empresa.


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