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Empreendedorismo feminino: o olhar diferenciado da mulher sobre os negócios

Lucas Araujo - Colunista da FOLHA
25 mai 2021 às 18:42
- Pixabay
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Atualmente a sociedade tem demonstrado grande preocupação em reparar erros históricos, como a falta de apoio ao público feminino para inovar e empreender. Por ser um processo em construção, leva-se tempo e muito trabalho para os resultados começarem a aparecer, todavia as perspectivas são muito boas.


Apenas 4,7% das startups fundadas no Brasil são exclusivamente de mulheres enquanto 5,1% têm homens e mulheres entre os empreendedores iniciais. Embora os números ainda sejam muito tímidos, houve avanços: eram de 4,4% e 3,5%, respectivamente, há dez anos. O crescimento acanhado mostra que ainda há um longo caminho a percorrer.

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Boas iniciativas não faltam. Uma delas está sendo conduzida pelo Conselho da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), que lançou dois projetos interessantes neste ano: Líderes e Visibilidade do Seu Negócio. Enquanto este é um canal no YouTube com entrevistas, depoimentos e informações sobre as ações do CME, aquele procura potencializar a troca de experiência entre as mulheres que exercem cargos de liderança. Ambos buscam empoderar o público feminino com informações e interações ajudando na resolução de problemas do cotidiano e no desenvolvimento de inovação.

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Outra proposta bem interessante é liderada por Ana Paula S. Camargo, diretora do Founder Institute Paraná, sessão estadual da aceleradora norte-americana de startups. Camargo vem trabalhando em um projeto que visa incrementar e fortalecer o desenvolvimento de novos negócios inovadores por mulheres em três frentes: i) Aumentar o número de mulheres que criam startups; ii) promover o encontro de mulheres que passaram pelo programa de aceleração com aquelas que estão começando; iii) majorar a participação de mentoras mulheres (mentoras são aquelas pessoas que ajudam os empreendedores a crescer e escalar seus negócios).

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Existem também projetos na esfera pública. A professora Sílvia Fernandes, do Departamento de Engenharia Elétrica, da Universidade Estadual de Londrina (UEL) formou um grupo de docentes e alunas para ajudar meninas e adolescentes a gostarem das ciências exatas e engenharias. Elas estão há mais de dez anos ensinando robótica e matemática em escolas públicas. Empoderando as meninas a gostarem de ciência para que um dia possam contribuir, quem sabe, desenvolvendo inovação. O olhar diferenciado e único das meninas é fundamental porque as iniciativas mais inovadoras são aquelas que emergem da diversidade de opiniões e visões de mundo.


É esse trabalho formiguinha e de base que pode aumentar a participação das mulheres no universo das startups e da inovação. Ajudando quem mais precisa e capacitando pessoas com um time que busca a diversidade e a inclusão, instituições como a ACIL, o Founder e a UEL trazem valorosa contribuição para nosso ecossistema, que precisa de mais ações nesse sentido para tornar Londrina e região um celeiro de startups e de novos negócios de mulheres. Um bom exemplo nós traremos na próxima coluna, quando falaremos da Agribela.

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*Lucas V. de Araujo: PhD em Comunicação e Inovação, professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e mentor Founder Institute. Autor de "Inovação em Comunicação no Brasil”, pioneiro na área.

Serviço


Teste de DNA Empreendedor – Founder Institute Paraná
fi.co/fff


Lucas V. de Araujo: PhD e realiza pós-doutorado em Inovação e Comunicação (USP). Professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Unipar e FAG. Parecerista internacional. Mentor Founder Institute"

A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a opinião da FOLHA.


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