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Bolsonaro sanciona projeto que amplia triagem de doenças em teste do pezinho no SUS

Natália Cancian e Daniel Carvalho -Folhapress
27 mai 2021 às 09:10
- Pixabay
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O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (26) um projeto de lei que amplia o número de doenças que podem ser detectadas pelo teste do pezinho no SUS.

A previsão é que o exame, feito a partir da coleta de gotas de sangue dos pés de recém-nascidos, passe a alcançar 14 grupos de doenças. O prazo de implementação na rede pública será de até um ano.

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Atualmente, o teste disponível no SUS abrange exames para seis doenças: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

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Segundo informações do projeto, a ampliação do teste para detecção de mais grupos de doenças deve ocorrer de forma escalonada, em até cinco etapas. As regras devem ser definidas pelo Ministério da Saúde.

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Na primeira etapa, é prevista a ampliação do teste para detecção de doenças relacionadas ao excesso de fenilalanina e hemoglobinopatias (doenças do sangue, em que ocorre alteração na produção da hemoglobina), além de diagnósticos para toxoplasmose congênita.


Nas demais etapas, o teste para a incluir, entre outros, exames para doenças lisossômicas (que afetam o funcionamento celular); imunodeficiências primárias (problemas genéticos no sistema imunológico) e atrofia muscular espinhal, um tipo de doença rara e degenerativa.


O texto diz ainda que a lista de doenças a serem diagnosticadas deve ser revista periodicamente. Profissionais de saúde também devem informar sobre as diferenças do teste disponível no SUS e o da rede particular, em geral mais amplo.
Antes de seguir para sanção, o projeto, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente, havia sido aprovado no Senado no fim de abril. A autoria veio da Câmara dos Deputados.

Em evento para anunciar a sanção, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, citou que, considerados o total de doenças dentro dos grupos, o total daquelas mapeadas pode chegar a cerca de 50. Segundo ele, mais de 80% dos recém-nascidos no país já passam pelo teste do pezinho.


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