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DOENÇA DA FILHA DE LEIFERT

Câncer infantil ocular exige atenção para diagnóstico precoce; entenda o retinoblastoma

Janaína Ávila - Especial para a Folha
02 fev 2022 às 11:50

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Tânia Anegawa, oncologista pediátrica do Hospital do Câncer de Londrina - Divulgação/Hospital do Câncer de Londrina
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Quando o dentista e radialista Rodrigo Linhares decidiu investigar o que era aquela mancha branca na pupila da filha Mariana, então com cinco meses, sentiu o chão desaparecer dos próprios pés. Ele, que sofreu um descolamento de retina na juventude, sempre temeu pelos olhos azuis da primeira e única filha, mas os pensamentos sempre acabavam sendo afastados da mente, afinal de contas, estava tudo certo com o teste do olhinho feito ainda na maternidade. 


“Eu observava o seu olhar e notei que tinha algo diferente, mas nas fotos que fazíamos, nunca aparecia nada”, conta. Foi a babá a notar que tinha alguma coisa estranha nas fotos feitas com o próprio celular, lá estava um reflexo branco nos pequenos olhos da bebê, algo que anunciava o que estaria por vir na vida da menina dos olhos de Linhares.  “Estávamos aprendendo a ser pai e mãe quando recebemos o diagnóstico. No médico oftalmologista, a confirmação: era retinoblastoma bilateral, nos dois olhos”, conta.  

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A história da família Linhares tem um final feliz. Hoje, Mariana tem nove anos de idade, está curada depois de dois anos de tratamento no GRAACC, em São Paulo e de seis em seis meses, faz exames para controlar que tudo continua bem.  

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“Ninguém está preparado para isso, para ter um filho, ainda mais um bebê, com câncer. Embora seja chocante um bebê com uma doença assim, é um bem não precisar explicar para a criança o que está acontecendo. Disso fomos poupados. Foi um choque e o apoio psicológico é imprescindível. É uma montanha russa, tem dias que você está bem, no outro só chora. Quando a Mariana deu uma estabilizada, eu fiquei muito mal, foi um choque pós-traumático, com direito a crises de pânico com direito a idas ao hospital achando que estava para enfartar”, revela.

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Hoje, Linhares gosta de falar sobre o assunto e se coloca à disposição para conversar com pais que estão passando pela mesma situação. “Eu sei o quanto é importante, nessas horas, ouvir relatos de cura. Quando eu estava no hospital, no meio daquele desespero e acontecia de conversar com um pai, que já estava ali para só fazer os exames de controle, na situação que nos encontramos hoje, me fazia bem, me dava esperança. Hoje, minha filha está curada”, diz.   


No final de semana passado, Linhares estava com a família e amigos quando o celular começou a receber muitas mensagens falando da notícia sobre a filha de um ano de idade dos jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin, também diagnosticada com o mesmo tipo de câncer. “Fiquei dilacerado. Me fez reviver tudo, uma situação muito parecida com a nossa, tratando no mesmo hospital e com o mesmo médico que tratou a minha filha. Até agora, estou sensibilizado com isso. Eles estão confiantes e isso é muito bom, mas eu sei como é passar por isso”, comenta. “A nossa é uma bela história de cura”, diz Linhares.  


Entenda o que é o retinoblastoma em matéria completa na Folha de Londrina.

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