A aromaterapia é, de maneira geral, definida como a ciência do uso dos óleos essenciais das plantas aromáticas para fins terapêuticos e medicinais. De acordo com Gisele de Almeida, aromaterapeuta holística especializada em psicoaromaterapia e fundadora da Barro Blue Cerâmicas, de Londrina, o termo foi criado no final dos anos 1920 pelo químico cosmético René-Maurice Gettefossé. "Desde então, os óleos essenciais são substâncias puras e naturais utilizadas em perfumaria, cosméticos e formulações medicinais", explica.
Almeida explica que, em comparação com as essências sintéticas, os óleos essenciais demandam muitos e muitos quilos de plantas para se obter apenas um litro. Segundo a aromaterapeuta, mais de 200 substâncias químicas diferentes podem fazer parte da composição de um único óleo essencial, o que traz inúmeros benefícios aos adeptos da prática. "A aplicação da aromaterapia é abrangente e, atualmente, vem ganhando espaço em pesquisas científicas e na formulação de novas alternativas de promoção da saúde e de prevenção de doenças", conta a especialista.
A aromaterapia possui inúmeros benefícios, conforme explica Almeida. De acordo com a osmologia, ciência que estuda o olfato, os aromas podem atuar no corpo humano com variados efeitos, divididos em estímulos físicos (aromas desinfetantes, bactericidas e fungicida), estímulos emocionais e estímulos mentais.
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"Quando falamos dos nossos corpos sutis (emocional, mental e espiritual), observa-se que a atuação dos óleos essenciais pode auxiliar em processos de autoconhecimento, limpeza de hábitos nocivos, quadros de insônia, além da dissolução de medos e angústias", conta a aromaterapeuta.
Diante do contexto de disseminação de vírus causadores de graves doenças, é possível contar com a ação da aromaterapia. De acordo com Almeida, os vírus não podem se reproduzir sozinhos e, para isso, precisam de uma célula hospedeira, na qual se torna semelhante a ela. "Determinados óleos essenciais possuem a capacidade de se fixar na membrana de envelope que protege o RNA do vírus, tornando-o detectável pelo sistema imunológico, que pode combatê-lo", explica.
Isso ocorre, conforme explica a aromaterapeuta, porque os óleos essenciais são produzidos pelo potencial antiviral, bactericida e fungicida. "Algumas plantas, por produzir óleos essenciais ricos em determinadas substâncias das famílias químicas dos fenóis, aldeídos aromáticos, álcool e óxidos terpênicos, tem seus óleos tidos como antivirais eficazes."
Para fazer uso dos óleos essenciais e usufruir dos benefícios antivirais trazidos pela aromaterapia, Almeida indica que é possível fazê-lo por meio da inalação ou por meio da diluição em veículos oleosos.
Em Londrina, quem busca uma forma segura e eficaz de desfrutar dos benefícios dos óleos essenciais deve procurar por um profissional qualificado em Aromaterapia Clínica, associado à Abraroma (Associação Brasileira de Aromaterapia e Aromatologia), que podem ser encontrados nas redes sociais pela hashtag #aromaterapialondrina.
*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato.