O Estado e a sociedade civil precisam reconhecer que a neurodiversidade existe, foi e é essencial para a ciência e a inovação de um país. Países que têm uma cultura favorável à neurodiversidade desenvolvem os seus autistas e, por isso, impulsionam o desenvolvimento nacional. É só pensar em Bill Gates, Leonardo da Vinci, Ellon Musk, Steve Jobs e tantos outros autistas, que indicam a relação entre superinteligência e o espectro autista.
A afirmação é de Igor Luis Pereira e Silva, advogado especialista em direitos dos autistas. Ele explica que o autismo não é uma doença. É uma condição mental diferenciada e uma questão de identidade.
"Para reduzir o estigma, devemos combater o preconceito. Dizer que autista tem uma doença é como dizer que negros são doentes por causa da cor da pele ou que mulheres são inferiores. Não faz nenhum sentido e é uma violação de direitos humanos.”
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Para combater os estigmas, o advogado defende ser necessário trabalhar de acordo com o paradigma da neurodiversidade. "Você diria que Ellon Musk, Greta Thunberg e Steve Jobs tinham uma doença que os fizeram desenvolver grandes feitos? Não faz sentido. O autismo é uma dádiva, um superpoder, se a pessoa tem a sabedoria e as condições de inclusão para utilizá-lo em seu favor.”
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