A proteção de dados no mundo corporativo é um desafio da atualidade. Com a exposição de empresas na internet o número de ataques às corporações cresceu substancialmente nos últimos anos, especialmente no Brasil, que é alvo dos cibercriminosos justamente por ser um mercado em expansão. Segundo especialistas da área de TI, a expectativa é que a indústria de crimes virtuais irá custar cerca de 6 trilhões de Dólares até 2021 somente na América Latina.
Malwares, Ransomwares e informações confidenciais de empresas podem ser vendidas ilegalmente na Deep Web, que é um nome dado para uma parte da internet que não pode ser detectada facilmente pelos tradicionais sites de busca, que garantem a privacidade e anonimato de seus usuários. Esta parte da internet é formada por um grupo de fóruns, sites e comunidades para falar sobre assuntos de caráter ilegal e imoral. Os cibercriminosos estão cada vez mais organizados, e, chegam a vender até pacotes de vírus com suporte técnico com diversos modos de pagamentos e até com manual para usuários.
O Brasil já é quarto colocado nos ataques do tipo Ransomware na América Latina. Este tipo de código malicioso é utilizado por cibercriminosos que sequestram os dados das empresas e cobram um resgate para recuperarem seus arquivos.
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Especialistas em segurança da informação recomendam que nunca se deve pagar o resgate, pois muitos dos dados podem ir para a Dark Web. Além disso, as empresas devem instruir seus funcionários a evitar clicar em links, especialmente nas redes sociais, bloquear os pop-ups nos navegadores, suspeitar de atualizações de software, evitar redes de wi-fi públicas, e nunca salvar senhas nos navegadores.