O eclipses são fenômenos que atraem a atenção da humanidade desde a Antiguidade. Além da explicação astronômica, que pontua que os eclipses lunares ocorrem quando há um alinhamento entre o Sol, a Lua e a Terra, existem as interpretações da astrologia, que mostram como a energia desses eventos podem afetar a todos.
No eclipse lunar penumbral desta sexta-feira (5), que estará visível no Brasil ao nascer da Lua, a partir das 17h54, as energias são variadas e contrárias. Ivan Guerrini, físico, astrólogo arquetípico há mais de 20 anos e autor do livro 'Como as Conexões Quânticas Auxiliam na Busca da Saúde Integral', explica que, neste fenômeno, a Lua vai estar no signo de Sagitário, enquanto o Sol estará no signo de Gêmeos. "Gêmeos e Sagitário são signos opostos e, neste eclipse, as energias acompanham a simbologia de Lua", afirma.
O astrólogo pontua que a Lua representa o feminino, o sutil, o sagrado, o escondido e o mistério. "Quando o eclipse é lunar, a informação que podemos tirar é que está faltando uma melhor compreensão sobre o sagrado e sobre o escondido. Essa energia pode ser sentida de forma individual ou como coletivo", explica Guerrini.
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Para Ivan Guerrini, o significado astrológico do eclipse lunar penumbral desta sexta está ligado à necessidade de olhar para o lado intuitivo e interior da vida. "A energia desse eclipse nos pergunta: humanidade, para onde você está olhando? De onde você está tirando todo esse autoritarismo machista que tem relação com a guerra, com o poder e com a estrutura arcaica de sociedade? Como eclipse simboliza a falta de luz, o eclipse lunar aponta para a falta de luz no sagrado, no feminino", conta o físico e astrólogo.
Conforme Guerrini explica, o eclipse lunar que ocorre com a Lua em Sagitário e o Sol em Gêmeos representa o conhecimento. "Gêmeos é o conhecimento mais superficial, mais racional e mais ligado à ciência clássica. Já Sagitário está ligado ao conhecimento da sabedoria, o conhecimento profundo, misterioso. Por isso, na minha visão, o que o eclipse de hoje pede é que nós saiamos do conhecimento raso para passar para o conhecimento profundo", afirma.
Desse modo, esse é o momento, conforme pontua Guerrini, de abandonar ideias e preconceitos tradicionais para dar espaço ao novo, ao conhecimento profundo de quem se é, do que se sente e de onde se vive.
*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato.