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Identificada na Índia

Entenda o que é a variante delta da Covid, registrada em São Paulo

Folhapress
06 jul 2021 às 14:26
- Freepik
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A variante delta do coronavírus Sars-CoV-2 (anteriormente chamada de B.1.617.2) foi primeiramente identificada na Índia em outubro de 2020 e é apontada como a principal responsável pelo surto de Covid-19 que atingiu o país asiático no início deste ano, sobrecarregando os sistemas de saúde e levando caos ao sistema funerário.


Na segunda-feira (5), a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo divulgou que registrou a variante na cidade pela primeira vez. De acordo com a secretaria, o infectado é um homem de 45 anos que está sendo acompanhado por equipes de saúde. Seus contatos mais próximos também estão sendo monitorados.

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Até o início de julho, a variante já havia se espalhado por 98 países, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), independentemente das taxas de vacinação da população dessas nações. Cientistas do mundo todo vêm apontando que a delta é a variante que gera maior preocupação até o momento.

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Veja abaixo as respostas para algumas das principais dúvidas sobre a variante.

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A variante delta é mais perigosa do que as outras variações do Sars-CoV-2?


Sim. A variante se espalha muito rapidamente, e estimativas apontam que ela é pelo menos 50% mais transmissível do que variantes anteriores. Isso quer dizer que a delta tem uma maior facilidade de infectar o corpo humano. Com um número maior de infectados, é provável que também apareça um número maior de pessoas desenvolvendo a Covid-19 na forma mais grave.

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No Reino Unido, onde a variante alfa –que já era mais transmissível do que o vírus original– apareceu pela primeira vez, a variante delta é responsável atualmente por quase todos os casos novos de Covid.


Um estudo publicado no fim de junho na revista científica The Lancet também indicou que o risco de internação é maior para uma pessoa infectada pela variante delta do que para um infectado pela alfa.

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Outro estudo, publicado em junho no periódico científico Cell por um grupo internacional de pesquisadores, mostrou ainda que a chance de pegar a Covid-19 uma segunda vez é maior com a chegada da variante delta.


A variante delta gera sintomas diferentes nos infectados?

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Aparentemente sim. Dados de um estudo britânico apontaram uma mudança nos sintomas da doença quando a variante delta passou a ser dominante. Agora, os cinco principais sintomas da Covid-19 são dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta –inicialmente mais parecidos chttps://cms.bonde.com.br/img07/forum/ic-italic.gifom os de uma gripe comum.


O mesmo estudo aponta que sintomas que antes eram muito frequentes, como a perda de olfato (anosmia) e a febre, são menos comuns com a variante delta.

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Pessoas vacinadas estão protegidas contra a variante delta?


Sim. Estudos mostram que pessoas vacinadas contra a Covid-19 têm risco muito menor de serem hospitalizadas ou desenvolverem a Covid-19 mais grave devido a qualquer uma das variantes em circulação.

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De acordo com a OMS, todas as vacinas validadas pela instituição (o que inclui os imunizantes usados atualmente no Brasil) podem evitar a doença grave, embora as taxas de eficácia contra a doença sintomática sejam diversas.


No entanto, nenhuma vacina tem 100% de eficácia contra a morte causada pela Covid-19, e a variante delta parece ser mais resistente aos anticorpos do que as demais variantes do coronavírus. As taxas de proteção contra a variante tendem a ser menores, de acordo com estudos divulgados.


Dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Israel mostraram que a vacina se tornou menos eficaz para proteger contra infecções desde que a variante delta se espalhou pelo país.


As principais desenvolvedoras de vacinas já trabalham em formulações mais potentes contra as variantes.


Quais são as melhores medidas de prevenção contra a variante delta?

Todas as medidas de proteção contra o coronavírus Sars-CoV-2 podem proteger também contra a variante delta. A variante não tem um mecanismo de transmissão diferente, mas uma capacidade melhor de entrar nas células humanas uma vez em contato com o corpo. Assim, a barreira física da máscara, o distanciamento social e a higiene das mãos são essenciais e devem ser feitas da maneira correta. Além disso, é importante tomar a vacina assim que ela estiver disponível para seu grupo.


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