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Google e Apple lançam tecnologia que notifica contato com contaminado por coronavírus

Paula Soprana - Folhapress
14 abr 2020 às 08:36
- Reprodução/Pixabay
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O Google e a Apple anunciaram uma parceria para criar um recurso de rastreamento de contatos por celular para auxiliar no combate à Covid-19. Elas vão lançar um sistema conjunto que identifica e notifica pessoas que interagiram com outras que testaram positivo para o coronavírus.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (13), porta-vozes de Apple e Google afirmaram que as empresas não estão desenvolvendo um aplicativo para governos, mas um sistema para que autoridades possam usar caso desenvolvam seus próprios aplicativos.

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Em maio, as companhias irão lançar APIs (sigla para Interface de Programação de Aplicações) que permitem a interoperabilidade entre celulares Android (do Google) e iOS (da Apple).

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Nos meses seguintes, elas devem habilitar uma plataforma mais ampla de rastreamento de contatos baseada em bluetooth.

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As empresas exemplificam a tecnologia da seguinte maneira: suponha que João e Maria se encontram pela primeira vez e passam 10 minutos juntos. Caso tenham os aplicativos, seus telefones trocam avisos de identificadores anônimos (um número aleatório gerado em cada celular que irá durar 14 dias) por bluetooth.


João é diagnosticado com Covid-19 e insere o resultado do teste positivo no aplicativo da autoridade pública. Com seu consentimento, o telefone faz o upload de 14 dias dos seus avisos de transmissão em uma nuvem.

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Um tempo depois, o celular de Maria baixa as chaves de transmissão de todos os testes positivos para a doença em sua região. O aplicativo detecta que ela se encontrou com João. Ela, então, recebe uma notificação dizendo que foi exposta a alguém que testou positivo para Covid-19.


Para usar o recurso, será preciso fazer o download de um app que estará disponível nas lojas virtuais de Apple e Google.
As empresas dizem que a tecnologia foi desenvolvida centrada na privacidade.

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Afirmam que não usam dados de geolocalização, que as chaves (os números aleatórios) não revelam a identidade do usuário ou o local de contato, que toda a rede que quiser participar precisará fazer isso de forma pró-ativa, baixando o app e podendo o deletar quando quiser, e que o sistema é desenvolvido em parceria com autoridades de saúde pública.


De acordo com porta-vozes de Google e Apple, o mecanismo não compartilha qualquer identidade ou informação de resultado de teste com as empresas. As chaves serão aleatórias e não poderão ser usadas para vigilância ou rastreamento de localização.


Ainda segundo eles, os dados ficarão distribuídos nos próprios celulares e não haverá um servidor centralizado com eles, o que aumentaria risco de falha à privacidade.

A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde, mas a pasta ainda não respondeu se tem planos de desenvolver um aplicativo utilizando o recurso.


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