Em 28 de abril de 2020, o governador Ratinho Junior (PSD) sancionava a lei 20.189/20, que tornava obrigatório o uso de máscara em ambientes coletivos em todo o Estado. Naquele momento, o clima de surpresa e incerteza sobre a pandemia rondava o mundo: cenas assustadoras na Itália causavam apreensão, medidas restritivas começavam a ser tomadas pelas prefeituras de todo o país e o Paraná havia registrado 1.186 casos confirmados e 75 óbitos por Covid-19. Havia, no entanto, quem diminuísse a preocupação e apostasse em uma “gripezinha”, detonando inclusive a obrigatoriedade do item de proteção — teve quem apelidou a coitada de “focinheira da OMS” (Organização Mundial da Saúde).
Quase dois anos depois, a pandemia parece controlada, após várias ondas e variantes da doença. A vacinação, iniciada em janeiro de 2021, foi determinante para a queda do número diário de vítimas. Medidas de restrição foram sendo revertidas pouco a pouco e a circulação em ambientes fechados e abertos praticamente voltou ao normal.
Com um cenário favorável, o fim do uso das máscaras vem sendo a última medida tomada em diversos locais do país. Natal (RN) e Rio de Janeiro (RJ) já dispensaram a proteção até em locais fechados, enquanto o estado de São Paulo acaba de liberar em espaços abertos. No Paraná, a AL (Assembleia Legislativa) do Paraná aprovou na tarde desta terça-feira (15), em primeiro turno, o projeto de lei do Executivo que trata da flexibilização das regras para o uso de máscaras no Estado do Paraná. As medidas de controle epidemiológico passam a ser da Secretaria de Estado da Saúde, que deve facultar aos municípios a decisão final. Em Londrina, o prefeito Marcelo Belinati (PP) irá aguardar o posicionamento do governo estadual para avaliar a questão.
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