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Meditação para a ansiedade: como começar e se aperfeiçoar na técnica

WeMystic Brasil
17 dez 2020 às 15:33
- iStock
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A prática da meditação pode ser uma ferramenta muito efetiva para lidar com estresse e ansiedade — independentemente da sua origem. Reduzindo o fluxo de pensamentos acelerados, negatividade e agitação, algumas técnicas podem servir de aliadas para que corpo e mente se sintam em paz; prontos para assumirem um estado de equilíbrio e bem-estar.


Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país mais ansioso do mundo; sendo cerca de 9,3% da população portadora de algum transtorno de ansiedade. Em níveis mais brandos, essa taxa chega a 63%. E se você chegou a este artigo, possivelmente algo não vai bem, certo?

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Ainda que muitas pessoas recorram aos medicamentos à primeira instância, é importante saber que existem outras ferramentas para tratar a ansiedade e condições decorrentes. A meditação é uma delas, e a seguir você vai aprender uma técnica que pode te ajudar a acalmar a mente e ter mais qualidade de vida.

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Meditação para ansiedade: como começar?

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Se é a primeira vez que você está meditando, provavelmente vai perceber o quão difícil é ficar em silêncio com seus próprios pensamentos. Afinal, apenas o ato de se sentar sem interrupções pode colocar a sua mente em um estado de inquietude.


Para começar, permita-se experimentar poucos minutos. Conforme os dias forem passando e você for pegando prática, o tempo pode aumentar gradativamente. Não tenha pressa, ou desanime caso a mente não obedeça às suas intenções. O "insucesso" nas primeiras tentativas é perfeitamente normal.

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É importante também que você busque meditar em um ambiente silencioso, sem interrupções. Tire seus sapatos, joias pesadas e roupas que limitem seus movimentos. O objetivo aqui é permanecer em um local o mais confortável possível.


A partir do momento em que você define lugar e horário, uma base para seus exercícios de meditação começa a tomar forma. E o que fazer depois? Veja algumas dicas para começar sua prática e, aos poucos, enxergar mudanças significativas na forma como você encara a ansiedade e o estresse do dia a dia.

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Encontre uma posição confortável


Você provavelmente já viu vídeos e imagens de pessoas meditando sentadas no chão, com as pernas cruzadas; mas essa não é uma regra. Caso sinta que seus joelhos não estão confortáveis, você pode se sentar em uma cadeira ou sofá, com a coluna ereta e os pés no chão, ou até mesmo se deitar.

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O importante é que, mesmo relaxado, você ainda tenha consciência sobre seu corpo, e não esteja relaxado demais a ponto de dormir. E se no meio da meditação você sentir algum desconforto, apenas mude de posição.


Esteja atento ao momento presente

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Talvez essa seja a parte mais difícil da prática. Afinal, você terá de se focar em algo que lhe permita ficar no momento presente. Você pode acompanhar o movimento da respiração ou os sons ao seu redor (uma fonte, os pingos da chuva, o barulho do ventilador, etc), por exemplo.


Feche seus olhos e faça esse exercício. Caso a sua mente vá para outro lugar — o que muito provavelmente irá acontecer —, traga-a novamente para a respiração ou os estímulos que você escolheu. Faça isso quantas vezes forem necessárias.

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Mesmo que você só tenha conseguido ficar poucos segundos focado no presente, não se preocupe. Isso é normal e leva algum tempo até que você tenha domínio sobre a técnica. A prática leva à perfeição.


Observe seus pensamentos


Aqui, chegamos a um estágio importante, e que pode causar algum aumento da ansiedade em alguns momentos. Mas acredite, vai passar! Se essa é a sua primeira vez, seus pensamentos e sentimentos começarão a vagar, te questionar e a trazer uma certa angústia.


O segredo aqui é apenas observar o que acontece, sem julgamentos. Apenas aceite que eles existem e procure enxergá-los na terceira pessoa; permitindo que cheguem e naturalmente vão embora.


Não tente suprimir esses acontecimentos da mente. Reconheça, dialogue e deixe que cada um deles se vá. Com a prática, você vai aprender a lidar melhor com essa situação, com as aflições, sem se deixar envolver com elas.


E o melhor, praticando esse exercício de observação durante a meditação, você também conseguirá trazer esse comportamento ao cotidiano, trabalhando melhor com a ansiedade, o estresse, o pânico e a raiva.


Termine a meditação


Quando você sentir que a sua meditação terminou, ou que o tempo pré-estabelecido tiver acabado, abra os olhos e volte gentilmente para sua realidade. Se alongue e dedique algum tempo para refletir sobre a prática.


Quais os benefícios da meditação para ansiedade?


Quando você começa a fazer da meditação um hábito, os benefícios começam a surgir um atrás do outro. Quer alguns exemplos? Você provavelmente vai parar de remoer eventos do passado ou sofrer de insônia.


Existem outras técnicas de meditação com essa finalidade de reduzir a ansiedade, mas cabe a você descobrir qual delas se encaixa melhor no seu perfil — e necessidades.


Essa técnica que você aprendeu acima chama-se mindfulness, e pode ser feita uma vez ao dia, geralmente nos horários em que você se sente mais ansioso (talvez antes de ir para o trabalho ou na hora de dormir). Procure brincar com os horários da prática, e veja com qual delas você se sente melhor.


Dica: começar a meditar pode ser uma tarefa um tanto quanto desafiadora, desde encontrar um tempo na sua agenda, até enfrentar seus próprios medos, angústias e pensamentos — que causam toda essa ansiedade.


Mas tenha calma, pois, com consistência (mesmo com poucos minutos por dia), você conseguirá encontrar a técnica mais adequada e finalmente reduzir todos os sintomas que te afligem.

Divulgação
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