Na fria noite de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, em 22 de junho, por volta das 23h40, o jovem Vinícius Ceccon, de apenas 17 anos, flagrou um estranho objeto no céu, que se movia lentamente entre as estrelas.
Era uma espécie de "pluma espacial”, um objeto "estranho”, e que poderia fazer qualquer um imaginar que fosse um OVNI. Bem, na verdade, era um OVNI – um Objeto Voador Não Identificado, afinal, não se sabia o que era aquilo.
Membro do GEAstro, um grupo de pesquisa e divulgação de Astronomia vinculado à UTFPR Campus Pato Branco, e coordenado pela profa. Dra. Tina Andreolla, Vinícius enviou as imagens ao grupo de WhatsApp do GEAstro, intrigando a todos.
Leia mais:
Máquina de lavar chega a 68,1% da população, mas 65 milhões ainda não têm
Câmara aprova castração química para condenados por pedofilia
Mulheres vão poder se alistar nas Forças Armadas a partir de janeiro de 2025
Massagem, aula de cerâmica e curso de aquarela são dicas de presentes de bem-estar para o Natal
Coube à profa. Tina enviar os arquivos para outros pesquisadores, na busca de se identificar o que seria aquele estranho e belo objeto. E as respostas chegaram. Tratava-se de um flagrante raro e inusitado: o foguete chinês Longa Marcha 3B,
lançado cerca de uma hora antes, na China, e que levou ao espaço um satélite do sistema de "GPS” chinês.
A pluma observada foi causada por uma manobra chamada "fuel dump”, que ocorre quando o foguete precisa ejetar parte do combustível, sem queimá-lo.
O registro desse fenômeno é muito raro, sobretudo na regiões como o estado do Paraná, sendo mais comum em áreas próximas a bases de lançamento de foguetes, como Estados Unidos, Rússia e China.
Aluno do último ano do curso técnico integrado em Agrimensura (ensino médio), na UTFPR de Pato Branco, Vinícius, com apenas 17 anos, já se dedica com entusiasmo à Astronomia, e esse seu raro registro fez aumentar mais ainda o fascínio pelo Universo.