Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Pandemia de Covid-19

Papa pede vacina para todos e alerta sobre nacionalismo

ANSA
17 dez 2020 às 10:44
- Ansa
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O papa Francisco publicou nesta quinta-feira (17) a mensagem pelo Dia Mundial da Paz, celebrado em 1º de janeiro de 2021, e reiterou seu pedido para que as vacinas contra o coronavírus Sars-CoV-2 sejam disponibilizadas para toda a população mundial.


Além disso, o Pontífice voltou a alertar para os riscos do nacionalismo e do racismo, que voltaram a aumentar durante o período da crise sanitária.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"O ano de 2020 ficou marcado pela grande crise sanitária da Covid-19, que se transformou num fenômeno plurissetorial e global, agravando fortemente outras crises inter-relacionadas como a climática, alimentar, econômica e migratória, e provocando grandes sofrimentos e incômodos", destacou.

Leia mais:

Imagem de destaque
Compartilhar Meu Date

Tinder lança recurso que facilita divulgação de informações sobre encontros

Imagem de destaque
Jogou R$ 10 mil

Influenciadora faz 'chuva' de dinheiro e gera tumulto em Balneário Camboriú

Imagem de destaque
33,6 milhões de segurados

INSS começa a pagar primeira parcela do 13º nesta 4ª; veja calendário e como consultar o valor

Imagem de destaque
No Fantástico

Mulher que estava com parente morto em banco tem problemas psiquiátricos, diz filho


Francisco ressaltou que, em primeiro lugar, pensava tanto naqueles "que perderam um familiar ou uma pessoa querida, mas também em quem ficou sem trabalho", bem como nos "médicos, enfermeiras e enfermeiros, farmacêuticos, pesquisadores, voluntários, capelães e funcionários dos hospitais e centros de saúde" que trabalharam incessantemente.

Publicidade


"Ao mesmo tempo que presto homenagem a estas pessoas, renovo o apelo aos responsáveis políticos e ao setor privado para que tomem as medidas adequadas para garantir o acesso às vacinas contra a Covid-19 e às tecnologias essenciais necessárias para dar assistência aos doentes e a todos aqueles que são mais pobres e mais frágeis", diz ainda o texto.


O Pontífice também afirmou que "é doloroso" perceber que, ao mesmo tempo em que a crise sanitária provocou "numerosos testemunhos de caridade e solidariedade, infelizmente ganharam novo impulso várias formas de nacionalismo, racismo, xenofobia e também guerras e conflitos que semeiam morte e destruição".

Publicidade


Por conta desses problemas vividos ao longo de todo o ano, "escolhi como tema desta mensagem 'a cultura do cuidado como percurso de paz'; a cultura do cuidado para erradicar a cultura da indiferença, do descarte e do conflito, que hoje muitas vezes parece prevalecer".


Ao longo de toda a mensagem, Jorge Mario Bergoglio faz uma série de recapitulações históricas sobre o cuidado com o outro desde a época de Jesus Cristo até os tempos atuais e reforça a mensagem de que "ninguém se salva sozinho e nenhum Estado nacional isolado pode assegurar o bem comum da própria população".

Publicidade


Entre as propostas apresentadas pelo líder da Igreja Católica, está a criação de um "Fundo Mundial" para poder "eliminar definitivamente a fome e contribuir com o desenvolvimento dos países mais pobres".


"Quanta dispersão de recursos para armas, em particular para as armas nucleares, recursos que poderiam ser utilizados para prioridades mais significativas a fim de garantir a segurança das pessoas, como a promoção da paz e do desenvolvimento humano integral, o combate à pobreza, o remédio das carências sanitárias! Aliás, também isto é evidenciado por problemas globais, como a atual pandemia Covid-19 e as mudanças climáticas. Como seria corajosa a decisão de criar um 'Fundo mundial' com o dinheiro que se gasta em armas e outras despesas militares, para poder eliminar a fome e contribuir para o desenvolvimento dos países mais pobres", ressalta o religioso.


Ao fim da mensagem, o Papa pontua que "não há paz sem a cultura do cuidado".

"Neste tempo, em que a barca da humanidade, sacudida pela tempestade da crise, avança com dificuldade à procura de um horizonte mais calmo e sereno, o leme da dignidade da pessoa humana e a bússola dos princípios sociais fundamentais podem consentir-nos de navegar com um rumo seguro e comum. [...] Não cedamos à tentação de nos desinteressarmos dos outros, especialmente dos mais frágeis, não nos habituemos a desviar o olhar, mas empenhemo-nos cada dia concretamente por formar uma comunidade feita de irmãos que se acolhem mutuamente e cuidam uns dos outros", finaliza.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade