O Paraná foi o terceiro Estado brasileiro que mais utilizou perfis genéticos para auxiliar investigações criminais nos últimos oito anos. É o que mostra a RIBPG (Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos), mantida pelo Ministério da Justiça.
Desde 2013, a polícia paranaense foi auxiliada em 117 investigações criminais, o que representa pouco mais de 4% de todos os procedimentos do País, ficando atrás dos laboratórios de São Paulo e Goiás, e da Polícia Federal.
Hoje, o banco de perfis em nível nacional conta com mais de 110 mil amostras. As principais são as de vestígios de locais de crimes, de referências de pessoas desaparecidas, de restos mortais não identificados e de condenados. Os perfis são coletados pelos 22 laboratórios de genética forense que compõem as polícias do Brasil.
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O especialista em direito penal Daniel Pacheco Pontes, docente da USP, destaca que o material genético é subutilizado hoje em investigações. "De um modo geral, os crimes acabam sendo pouco investigados no Brasil, por falta de recursos e de pessoal. Mais ainda quando a investigação envolve tecnologias caras e complexas, como o uso de material genético. No entanto, em 2019, a qualidade desse tipo de investigação no Brasil foi reconhecida, por conta do BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos).”
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