De acordo com estudo realizado por especialistas do Reino Unido, Escandinávia e América do Norte e publicado na revista British Journal of Sports Medicine, crianças que praticam atividades físicas têm a cognição melhor desenvolvida em aspectos ligados à fase de crescimento, como aumento da capacidade intelectual, comprometimento, motivação, sensação de bem-estar, facilidade de inclusão social e autoestima.
Isso acontece devido às características do esporte coletivo, em que é necessário agir em prol da equipe montada para a disputa. Assim, a criança deve se comunicar entre os participantes, fazer negociações, respeitar as regras, conhecer e respeitar os limites do próprio corpo e o dos colegas e, além disso, realizar uma série de movimentos em um período curto de tempo.
Deste modo, o trabalho em equipe colabora para o desenvolvimento psíquico das crianças, que também experimentam a sensação de vitória e precisam aprender a aceitar as derrotas.
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A realização de jogos como queimada, vôlei, handebol e futebol ajuda também no desempenho escolar, já que, no momento da atividade, a oxigenação no sangue aumenta e, assim, o cérebro recebe mais oxigênio, também. Essa resposta do corpo potencializa o raciocínio, além de estimular a autonomia desde cedo.
Por isso, é comum que escolas e professores de educação física busquem aumentar a prática entre os alunos. Atualmente, o esporte mais praticado no Brasil é o futebol, que reúne quase 16 milhões de pessoas, de acordo com estudo Pnad 2015: Prática de Esporte e Atividade Física. Além disso, é comum que existam jogos, gincanas e olimpíadas nos ambientes escolares.
Pesquisas do Ministério da Saúde indicam que 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos são obesas e possuem 75% mais chance de serem adolescentes obesos, que, por sua vez, têm 89% de chance de serem adultos obesos. Em virtude disso, se faz necessária a prática de esportes desde a infância.
Se não for possível realizar atividades na escola, um profissional da área pode ser consultado, para que uma rotina seja montada. Normalmente, na faculdade de educação física, o profissional aprende e se desenvolve para auxiliar não só adultos, mas também crianças no esporte e na prática de exercícios.