Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Estigma

Preconceito afeta renda de pessoas soropositvas, segundo Unaids

Agência Brasil
14 dez 2020 às 11:23
- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Levantamento do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) e outras sete organizações, divulgado nesta semana, revela que o estigma contra pessoas com HIV ou Aids ainda existe, sendo praticado, inclusive, por profissionais de saúde. Em relatório com foco na cidade de Salvador, as entidades expuseram números relativos a direitos humanos e também à esfera profissional. O impacto do preconceito na vida social das pessoas soropositivas que residem na capital baiana foi outro aspecto abordado pelos pesquisadores.


Em alguns casos, pessoas que convivem com quem é soropositivo acabam contando sobre sua condição sem o seu consentimento. Após ouvir 119 pessoas soropositivas, apurou-se que somente 26,9% delas informaram sobre a infecção aos respectivos empregadores.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A porcentagem faz sentido, se colocada ao lado de outro dado: o de que, nos últimos 12 meses, 27,2% de um total de 217 pessoas vivendo com HIV e Aids perderam o emprego ou a fonte de renda, por causa de sua condição. A discriminação também acontece por meio de agressões físicas e assédios verbais, relatados por 6,8% e 20,8% dos entrevistados, respectivamente.

Leia mais:

Imagem de destaque
Saiba mais

Desenrola Brasil é prorrogado; veja como renegociar sua dívida

Imagem de destaque
Em rede social

Jair Renan diz que trocou RJ, reduto dos Bolsonaro, por SC devido ao 'povo trabalhador e honesto'

Imagem de destaque
Dados de 2022

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU

Imagem de destaque
Veja ranking

Tamarana está entre os municípios com mais casamentos no Brasil


Os entrevistados destacaram comentários discriminatórios ou fofocas de não familiares como a forma mais frequente de discriminação. Porém, o comportamento foi apontado por 50,2% como existente também entre membros da própria família.

Publicidade


Rede de saúde
Outro ambiente hostil às pessoas soropositivas é a rede de saúde. Durante atendimentos, os pacientes notaram que profissionais de saúde evitaram contato físico ou tomaram precauções por causa da sorologia positiva para o HIV (9,6%); fizeram comentários negativos ou fofocas (8,4%) em relação a eles; e revelaram a outras pessoas a sorologia positiva para HIV, sem sua autorização (9,6%).


O levantamento foi aplicado em Manaus, São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Porto Alegre. A versão integral do relatório referente a Salvador pode ser consultada no site do Unaids.

A Agência Brasil solicitou esclarecimentos ao município de Salvador, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade